sábado, 18 de setembro de 2010

Novidades na linha de raquetes de tênis chegam ao mercado brasileiro

Por Fabrizio Tivolli
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Este ano de 2010 começou agitado no que diz respeito às raquetes de tênis. Estimuladas por uma temporada que promete muito, as marcas têm apostado em aprimorar as tecnologias já existentes e incluir na liga de materiais, componentes inovadores que resultam em diferentes sensações como maior sensibilidade e menor vibração durante os golpes.
A Wilson começou o ano com sua nova linha de raquetes BLX. Esta nomenclatura se dá ao fato de ter sido incluído o material Basalto na forma de um "tecido" entre a liga, o que não aumenta o peso da raquete, gera menor vibração e aumenta consideravelmente a sensibilidade do golpe, aliado a mais nove tecnologias ao longo de toda a raquete, somando 10 tecnologias (daí vem o "X" 10 em algarismos romanos).
A nova linha de raquetes já vem sendo usada por vários tenistas profissionais e os modelos já disponíveis no Brasil são semelhantes aos antecessores, como a linha 6.1, que é composta de três modelos: Tour (cabeça 90, uma das mais pesadas do mercado atual, proporciona o máximo de controle e é a raquete de Roger Federer); 6.1 95, usada por Thomaz Bellucci; e 6.1 Team, modelo consagrado com cosmética quase idêntica à dos profissionais, com grande firmeza, mas com peso abaixo de 300 gramas. Complementando a linha, foram lançadas a BLX Pro Open, que tem cosmética igual ao modelo usado por Del Potro, mas com uma configuração que a deixa extremamente versátil: 299 gramas sem corda, distribuição de peso equilibrada e excelente custo x benefício, por se tratar de um lançamento; e a BLX Tour, usada por Justine Henin, raquete confortável e firme, com peso de aproximadamente 290 gramas.
Enquanto a Babolat não traz ao Brasil a Aero Pro Drive GT, usada por Nadal, para concluir o ciclo de trocas da nova linha que está previsto para abril deste ano, foi lançada a nova geração da raquete de Fernando Gonzalez, a Pure Storm GT, que também visa o aprimoramento de materiais. Como toda GT (grafite/tungstênio), a raquete tem fibra enriquecida proporcionando maior firmeza e sensibilidade. O modelo em questão é ideal para tenistas que preferem uma raquete com peso mediano (295 gramas sem corda), com perfil de aro mais fino para auxiliar nos efeitos.

A Prince, famosa por trabalhar com tecnologias mais ousadas e a cada nova linha aprimorar as ferramentas já existentes em suas raquetes, deu mais um passo para a evolução da consagrada linha EXO³. Trata-se de pontos ao redor do aro, onde o atrito com o ar é quase nulo, e grommets independentes do aro para que a corda atue como uma "cama elástica" em contato com a bola, aumentando muito a potência e área de batida. Os dois novos modelos já disponíveis são a Ignite (usada pelos irmãos Bryan) e White. As duas raquetes são ideais para praticamente todas as faixas de tenistas, pelo seu equilíbrio.

Head Youtek RadicalPor fim, a Head também iniciou o ano reformulando praticamente toda sua linha de raquetes tops, trocando modelos conhecidos como as Prestige (Simon, Cilic, Wawrinka, etc.), Extreme (Gasquet, Ljubicic, Kuznetsova, etc). e Instinct (Karlovic) para a tecnologia Youtek, que já está presente na linha Speed (Djokovic) e Radical (Murray). A tecnologia consiste de um gel denominado D30, que literalmente enrijece ao longo do jogo, de acordo com o grau de batida, ou seja, quando se bate mais forte, o gel enrijece mais, diminuindo o efeito de envergadura do aro, aumentando a agilidade da resposta ao golpe.

Praticamente todos os modelos citados estão disponíveis para testes nas lojas especializadas. Certamente, tenistas que já usavam esses modelos, ao testarem as novas raquetes ,sentirão em quadra muito de toda essa tecnologia atuando diretamente em seu jogo. Portanto, não percam tempo!

Grande abraço e até a próxima!

Fabrizio Tivolli é o encordoador oficial do Brasil Open, atuando também em torneios estaduais e brasileiros. Formado em encordoamento e análise técnica de raquetes por Lucién Nogues na convenção Babolat. É técnico e consultor de equipamentos tenísticos, encordoador e proprietário da Tivolli Sports, de Alphaville. Escrevendo sobre equipamentos também para a Federação Paulista.

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O TENIS É UM ESPORTE PARA TODOS

Pessoas de qualquer idade, sexo ou grau de deficiência física podem jogar tênis. Não importa o níveo de jogo que tenha, a partir do momento em que saibam sacar, trocar bolas e pontuar, poderão ter a classificação do seu nível de jogo, facilitando, assim, a encontrar parceiro do mesmo nível para jogar.

O tênis é bom para a saúde e para a condição física. A ITF realizou estudos que demonstraram que quando jogadores amadores de nível similar jogam tênis durante uma hora, correm em media 2,5km e mantém um ritmo cardíaco médio entre 140 e 170 batimentos por minuto. Não é de se surpreender que tênis seja o melhor esporte para ajudar as pessoas de todas as idades a se manterem sadias e em plena forma.

Os estudos demonstraram que jogar tênis regularmente.

1 Melhora a saúde e o bem estar geral

2 Melhora a condição física aeróbica, a flexibilidade e a agilidade

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4 Melhora a capacidade de tomar decisões e de resolver situações difíceis.