domingo, 26 de agosto de 2012

Raquete do futuro




A Babolat Play & Connect foi apresentada como a raquete do futuro. E é fácil entender o por quê.
Ela possui sensores eletrônicos  que registram a performance do atleta, mostrando onde ele deve melhorar e criando estatísticas sobre o jogo. Entre outras coisas, é possível verificar a qualidade dos movimentos, captar a posição da bola na raquete e a velocidade do saque.
Um protótipo foi demonstrado por Rafael Nadal e outros tenistas na primeira rodada de Roland Garros. E o público pode ver no telão, tablet ou smartphone as informações em tempo real dos atletas.
Se os tenistas gostaram da novidade? O espanhol disse que adorou. Já a chinesa Na Li ficou com a pulga atrás da orelha por ter os dados compartilhados com suas adversárias.
E você, o que acha da raquete inteligente?
Abaixo, assista ao vídeo demonstrativo do produto, que deve ser lançado em 2013:

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Quadras Públicas

Brasil tem 248 quadras públicas. Veja a lista por cidade.





Para uma população total de 190 milhões de habitantes, dos quais estima-se que ao menos 1,5 milhão pratiquem tênis com alguma regularidade, o Brasil possui apenas 248 quadras de uso público, espalhadas por 14 diferentes Estados, segundo levantamento realizado com exclusividade por TenisBrasil.

A cidade de São Paulo lidera o balanço com 42 quadras, embora algumas sejam poliesportivas com demarcação para tênis. No estado, existem outras 68, além de mais seis em construção, totalizando 116 e portando ficando com mais de 48% de todo o universo do país.

Quase todas as grandes cidades têm número muito pequeno de quadras públicas, como Rio de Janeiro, Salvador, Recife, Porto Alegre e Campinas. Em outras, como Fortaleza, sequer existem. Destaque para as 13 de Santa Catarina e as 12 de Aracaju. Houve também surpresa ao se localizar 18 em Brasília (embora em estado ruim), duas em São Luís, sete em Boa Vista e uma em Macapá e Teresina. Muitos desses locais oferecem aula gratuita e quadra iluminada. Paredões são poucos.

O levantamento a seguir foi feito a partir dos dados fornecidos por internautas e confirmados por TenisBrasil. Caso exista discordância, inclusão de quadras ou informação adicional (principalmente quanto ao tipo de quadra e estado de conservação), envie os dados para o email joni1@uol.com.br.



SÃO PAULO



Capital

Parque Villa Lobos - 7 sintéticas

Parque Villas Boas - 1 sintética, 1 de saibro abandonada e 1 paredão

Parque Jacintho (Pirituba) - 2 de saibro

Parque da Juventude (Santana) - 2 sintéticas (sem grade lateral)

Parque Ecológico – 2 quadras sintéticas



Clube Escola* com quadras oficiais

CE Pacaembu - 1 de saibro e 1 sintética (iluminadas)

CE Arthur Friederich (Vila Alpina) - 1 sintética

CC Mané Garrincha (Ibirapuera) - 4 de saibro

CE Lapa (Pelezão) - 2 de saibro, 1 sintética (mau estado) e 1 paredão

CE Butantã - 1 quadra

CE dos Trabalhadores (Ceret) - 2 saibro e 4 sintéticas

CE Mooca: 1 quadra

CDC Bolsa D'Água: 2 de saibro (cobertas)

Clube Escola* com quadras não-oficiais (demarcadas em quadras poliesportivas)

CE Jardim São Paulo - 1 quadra

CE Curuçá - 1 quadra

CE Freguesia do Ó - 1 quadra

CE Joerg Bruder - 1 quadra

CE Parque do Carmo - 1 quadra

CE José Bonifácio - 1 quadra

CE Vila Maria - 1 quadra

CE Pirituba - 1 quadra

CDC Santa Bárbara - 1 quadra

* Clube Escola (CE) = o programa oferece raquetes e todo o material para todas idades, com prioridade para crianças. Precisa fazer a carteirinha do local.



Americana

5 quadras



Américo Brasiliense

Centro de Esportes - 1 sintética (mal conservada)



Araraquara

2 de saibro (mau estado)



Barueri

Parque Municipal - 1 quadra

Centro Olimpico Mário Covas - 2 sintéticas



Campo Limpo Paulista

Centro Esportivo Municipal - 1 quadra (sem iluminação)



Campinas

Lagoa do Taquaral - 3 quadras

Unicamp - 3 sintéticas (fins de semana)



Caraguatatuba

Orla - 4 sintéticas

Centro Esportivo Ubaldo Gonçalves - 1 quadra



Catanduva

Centro Esportivo Municipal - 1 quadra



Cerquilho

Avenida Prefeito Antonio Souto - 2 de saibro (iluminadas) e 2 sintéticas (iluminadas, em

construção)



Cubatão

Conjunto Poliesportivo - 2 sintéticas (iluminadas, pouca manutenção e fechadas aos sábados, domingos e feriados)



Franca

Poliesportivo - 2 sintéticas (fechadas no momento)



Guarulhos

Bosque Maia - 1 quadra



Ilha Solteira

2 de saibro



Itajobi

1 de saibro



Itatiba

Parque Ferraz Costa - 2 sintéticas



Jacareí

1 sintética



Jaguariuna

Parque José Dal´Bó Filho - 2 de saibro e 2 sintéticas, com iluminação



Jundiaí

Bolão - 3 de saibro (iluminadas) e 1 paredão, com aulas gratuitas inclusive para cadeirante

e deficiente intelectual



Mogi Guaçu

CE Antonio Campano - 2 sintéticas (gastas, com iluminação ruim)



Paulínia

2 sintéticas



Piracicaba

Universidade de Agronomia - 1 de saibro



Pirassununga

CEFE Médici - 2 sintéticas (iluminação ruim)



Presidente Epitácio

Complexo esportivo - 2 quadras (mau estado)



Salto

CE João Luiz Guarda - 1 sintética



Santo André

Parque Regional da Criança - 1 quadra



São Bernardo do Campo

Estádio 1º de maio - 2 de saibro (fechadas, em reforma)



São Carlos

Sesc - 1 quadra sintética

Universidade Federal - 2 quadras (ótimo estado)





São José do Rio Preto

SESI - 2 quadras (taxa 10 reais)

SESC - 1 quadra (taxa 10 reais)



São José dos Campos

5 sintéticas, em centros comunitários dos bairros Altos de Santana, Vila Tesouro, Jardim Cerejeiras e Jardim Morumbi



São Sebastião

Parque da rua da Praia - 1 quadra



Sertãozinho

Centro Esportivo - 3 sintéticas (com aulas gratuitas)



Sumaré

Centro Esportivo - 2 quadras



Tapiratiba

Centro de Lazer do Trabalhador - 1 quadra (com vestiário)



Várzea Paulista

1 quadra



Em construção

Indaiatuba - Parque Temático, 1 quadra

Presidente Prudente - 2 quadras

Tatuí - 3 de saibro







ALAGOAS



Maceió

Pajuçara - 2 de saibro (precisa se filiar à Associação)



Porto das Pedras

Complexo Tenístico Rumi Farias - 3 quadras, com aulas gratuitas para crianças, com

raquetes e bolas







AMAPÁ



Macapá

1 quadra







BAHIA



Salvador

Boca do Rio - 5 sintéticas e 1 paredão



Feira de Santana

Universidade Estadual - 1 quadra de tennis-fast (mau estado, iluminação ruim)







DISTRITO FEDERAL



Brasília

Defer - 8 sintéticas (mau estado de conservação e pagamento de taxa)

Parque da Cidade - 6 quadras (não tem rede)

Centro Olímpico da UnB - 4 sintéticas (mau estado de conservação)

SHIS QI 13 - 1 quadra sintética

104/105 sul - 1 quadra sintética

112/113 sul - 1 quadra sintética







ESPÍRITO SANTO



Vitória

Praça dos Namorados - 2 quadras sintéticas

Praça do Cauê - 1 quadra (mau estado)

Praça Jacob Suad (Mata da Praia) - 2 quadra (mau estado)







MARANHÃO



São Luís

Lagoa da Jansen - 2 quadras (bem iluminadas)







MATO GROSSO



Primavera do Leste

Pista de caminhada - 1 sintética







MINAS GERAIS



Araxá

2 quadras



Belo Horizonte

Parque das Mangabeiras - 2 sintéticas

Bairro Olhos d´Agua - 1 de saibro

Parque Municipal - 1 sintéticas (péssimo estado)



Caxambu

Parque das Águas - 3 de saibro (iluminadas), com aula para crianças



Juiz de Fora

Universidade Federal - 2 sintéticas



Paraisópolis

Av. Guarda Mor Carneiro - 2 quadras



Poços de Caldas

3 de saibro (iluminadas)



Viçosa

Universidade Federal - 1 sintética







PARANÁ



Curitiba

Jd. Botânico - 3 sintéticas (sem manutenção)

Jd. Ambiental - 1 quadra

Av. Arthur Bernardes - 1 sintética (iluminada, com aulas gratuitas para iniciantes)

Av. Wenceslau Brás - 1 quadra



Maringá

Universidade Estadual - 2 sintéticas







PERNAMBUCO



Recife

Praia de Boa Viagem - 3 sintéticas (1 com aula)







PIAUÍ



Teresina

Praça do 25º BC - 1 sintética (iluminada) e 1 paredão







RIO DE JANEIRO



Rio de Janeiro

Aterro do Flamengo - 2 quadras

Favela da Maré (Vila Olímpica) - 2 sintéticas

Lagoa - 4 sintéticas (2 em frente ao Clube Monte Líbano, 1 no Parque dos Patins, 1 próxima ao Cantagalo)

Parque Leopoldina (Bangu) - 1 quadra



Araruama

1 sintética (iluminada)



Ilha do Governador

Aterro do Cocotá - 2 sintéticas



Niterói

1 de saibro (manutenção ruim)



Volta Redonda

2 quadras







RIO GRANDE DO NORTE



Mossoró

Avenida Rio branco - 1 sintética





RIO GRANDE DO SUL



Porto Alegre

Parque Germânia - 2 sintéticas

Parque José Montaury (Rua 24 de Outubro) - 3 de saibro e 1 paredão

Praça Des. La Hire Guerra (bairro Três Figueiras) - 1 de saibro



Canoas

Parque Eduardo Gomes (Parcão) - 2 de piso asfáltico (1 precária)



Flores da Cunha

2 quadras



Santa Maria

Universidade Federal - 1 quadra







SANTA CATARINA



Florianópolis

Federação Catarinense (Beira-Mar) - 6 de saibro (4 iluminadas)

Universidade Federal - 5 de saibro (iluminadas) e 1 sintética



Blumenau

Parque Ramiro Ruediger - 1 sintética (iluminada)







SERGIPE



Aracaju

Federação (Orla de Atalaia) - 5 de saibro e 7 sintéticas, com aulas para crianças carentes (turistas pagam R$ 20)







RORAIMA



Boa Vista

Complexo Ayrton Senna - 2 quadra

Praça no Bairro Caçari - 1 quadra

Vila Olimpica - 3 quadras

Avenida Terencio Lima - 1 quadra

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Entenda melhor os anti-inflamatórios

Entenda melhor os anti-inflamatórios
25/07/2011 às 17h32

Por Dr. Rogério Teixeira da Silva

 
Anti-inflamatórios são muito usados no Brasil e em todo o mundo para tratar quadros de dor aguda. Mas porque será? Então podemos falar que eles também são analgésicos? Podemos sim.

Os anti-inflamatórios se dividem em hormonais (aqueles derivados de corticóides) e não hormonais (os que não afetam a parte hormonal). Anti-inflamatórios não hormonais diminuem a dor e a inflamação porque agem bloqueando a produção de prostaglandina. Quando temos uma contusão ou uma dor aguda ocorre a liberação destas substâncias (que se apresentam em vários subtipos), o que proporciona o estímulo para gerar dor. Por isso é que boa parte dos anti-inflamatórios não hormonais também tem um grande potencial analgésico, principalmente nas contusões agudas (torções, contusões, fraturas, etc).

Os anti-inflamatórios não hormonais foram objeto de muita discussão desde que o Vioxx saiu do mercado em 2004 porque descobriu-se que alguns mais modernos (que são mais seletivos para bloquear a dor e inflamação) causavam problemas cardíacos.

O que é importante lembrar aqui: tudo em medicina é baseado na relação risco/ benefício e todo médico pondera isso ao realizar uma conduta (indicar um remédio, uma cirurgia, entre outras coisas). Quando falamos de medicamentos, duas coisas são muito importantes: tempo de utilização e dose. Um anti-inflamatório usado por uma ou duas semanas pode causar algumas complicações gastrointestinais, se for não
seletivo da Cox-2, mas dificilmente vai causar complicações renais ou cardíacas, se for usado por uma semana ou 10 dias. Outra coisa importante: alguns medicamentos podem ser usados em doses baixas depois de uma dose maior inicial e isso é muito importante para prevenir as complicações. Portanto, observem que mesmo um medicamento considerado comum pela população tem as suas peculiaridades e a automedicação pode ser muito prejudicial.



Discuta com seu médico esses pontos de vista e lembre que todo anti-inflamatório deve ser vendido somente com prescrição médica, independente de ser novo ou antigo. Muitas farmácias fazem vista grossa e vendem sem prescrição, o que deve ser coibido pelas agências regulatórias. As sociedades médicas estão de olho nisso e sempre fazendo campanhas para que a venda seja feita somente com receita médica.


Dr. Rogério Teixeira da Silva é Mestre e Doutor em Ortopedia e Medicina Esportiva pela Unifesp, é coordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia e diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte da SBOT e médico do grupo de ortopedia e traumatologia esportiva do Hospital São Luiz - Morumbi
Blog: http://docroger.blogspot.com


domingo, 5 de agosto de 2012

Educação corporal

Utilizando o treinamento funcional com os tenistas
13/05/2012 às 19h55

Por André da Costa Gonçalves (Jacaré)

                                                                Teste de pliometria


Existem tenistas de 16 anos com dificuldades de realizar outra atividade física fora da quadra de tênis como andar de bicicleta, nadar, ou não sabem correr e saltar com técnica. O treinamento funcional resgata estas habilidades que tiveram suas fases de ouro na infância e adolescência.

A capacidade funcional é a habilidade utilizada por não-atletas para realizar as atividades normais do dia-a-dia com eficiência, autonomia e independência. Para os atletas, o destaque fica para as técnicas de priocepção, domínio motor e alta especificidade.

Os atletas que praticam o treinamento funcional atingem rapidamente um nível superior. A ótima utilização da cadeia cinética motora é importantíssima para atingir a potência necessária para o profissionalismo.

Com o treinamento funcional é possível criar o exercício específico com os equipamentos (elásticos, bolas, med ball, suíça, reaction ball, zigg ball, balance disc, builder swing, plataformas, cintos, radar). Conseguimos simular o ângulo que está faltando para o golpe sair com velocidade, joelhos e ombros sincronizados para biomecânica ideal, tendinites reduzidas e ainda medir a evolução do tenista (notas de desempenho).

Desenvolvemos e aprendemos exercícios novos com os capacitadores, fisioterapeutas, treinadores, biomecânicos. Todos desenvolvem novas metodologias de ensino para aperfeiçoar de forma rápida o físico do jogador.

O desafio é outro fator para optar pelo funcional, pois utilizando os novos equipamentos para a prática, o treinador eleva o nível dos tenistas rapidamente, com a utilização do desafio ideal e diário e com as progressões (notas de desempenho).


Uma biomecânica de golpes e movimentação ótima reduz o número de contusões (exemplo: Federer). No YouTube, podemos assistir aos melhores tenistas profissionais do mundo utilizando técnicas de treinamento funcional e pilates: Federer, Sharapova, as irmãs Williams, Andy Roddick, Andy Murray, Rafael Nadal, entre outros. Assista a um de nossos vídeos jtfbr youtube.

Mas acredite: eles não mostram tudo que fazem; escondem aquele treino que os fazem vencer determinado adversário.

Conclusão



Esta matéria é parte do estudo “Bateria de testes para tenistas” (700 testes realizados e repetidos entre 4 a 12 vezes por jogador, com idades variando entre dos 8 aos 17 anos. Duração da pesquisa: 12 anos).

Os resultados indicaram deficiência de qualidade em capacidades físicas como: força rápida, potência de golpes, velocidade de arranque e de movimentos, força de impulsão, flexibilidade, nos juvenis brasileiros. (Gonçalves)

Resistência aeróbia é a melhor capacidade física juntamente com os índices técnicos dos golpes de base. Estes índices são elevados nos brasileiros desde os 12 anos, mas não se elevam com os 16 e 18 anos.

Concluindo, existe uma deficiência em técnicas e biomecânicas avançadas, principalmente nas jogadoras.

A falta de utilização da cadeia cinética, a pouca flexão dos joelhos para ativar o principio de ação e reação dos membros inferiores é a principal causa da falta de potência e de profundidade dos golpes dos jogadores a partir dos 16 anos, principalmente nos saques. (Gonçalves 2000.)


Os treinadores precisam desenvolver uma biomecânica mais moderna nos seus jogadores. As necessidades são múltiplas, baseadas em saltos combinados com giros, princípios de equilíbrio, inércia, oposição de forças, transferência de peso, momentum linear e angular e a cadeia cinética (Braga Neto 2010). Aí sim os tenistas brasileiros disputarão os grandes torneios e, mais, irão jogar mais tempo, melhor nível, com menos lesões. O treinamento funcional é uma ótima opção para todas estas gestões.



Diretor do JTF - Formação e Treinamento
Ribeirão Preto / SP

andregoncalves10@hotmail.com

Medicina Esportiva.

O que significa a sigla PRP?
26/04/2011 às 10h36

Por Dr. Rogério Teixeira da Silva


É a abreviação de Plasma Rico em Plaquetas.




Tubos de ensaio mostrando o PRP (parte amarela dos tubos) após a
centrifugação




O que vem a ser o tratamento com PRP?
O tratamento consiste na utilização das plaquetas (as células do sangue que são responsáveis pelos processos de cicatrização de tecidos) como auxiliar ao tratamento de doenças e lesões. Antigamente muito usado em cirurgia buco-maxilar e em odontologia, nos últimos anos vem tendo utilidade na cirurgia cardíaca e na ortopedia, além de ser um grande avanço no tratamento de algumas lesões esportivas.

Qual o objetivo do tratamento com PRP?
O objetivo é ajudar o processo natural de cicatrização dos tecidos. Muitas partes do nosso corpo apresentam lesões crônicas pois têm um grande problema na vascularização e nutrição. Um exemplo disso são os tendões, que não têm normalmente grande quantidade de vasos sanguíneos. Isso faz com que eles não tenham um grande potencial de cicatrização, quando apresentam lesões. As plaquetas podem ser excelentes auxiliares na cicatrização destes tecidos, e hoje são recomendadas em muitas situações clínicas.

Onde posso utilizar o tratamento com PRP?
1. Tendinites crônicas (cotovelo, joelho, quadril, tornozelo, entre outros locais)
2. Rupturas parciais de tendões (tendão de aquiles, tendões do joelho)
3. Lesões musculares crônicas (quando nenhum outro tratamento clínico obteve sucesso)
4. Como auxiliar ao tratamento de defeitos de cicatrização de fraturas (as chamadas pseudoartroses)
5. Como tratamento alternativo intra-articular nas artroses iniciais de joelho (em conjunto com outras terapias)
6. Em cirurgias de reparo de tendões e ligamentos do joelho
7. Como auxiliar ao tratamento das lesões de cartilagem do joelho





Forma de PRP condensado, da forma como é utilizado em cirurgias (para isso temos que centrifugar por mais tempo)


Existem evidências científicas para o seu uso em ortopedia?
Sim. Recentemente foram publicados estudos de nível de evidência I (a melhor que pode ser realizada quando falamos em estudos clínicos) mostrando que a terapia com PRP é superior a aplicação de corticóide nas tendinites do cotovelo. Em outras patologias as evidências são de nível II, III e IV, em lesões musculares, tendinites do ombro e tendinopatias de aquiles. Para algumas tendinopatias de aquiles o PRP não deve ser indicado - como no caso da lesão que não apresenta imagens de rupturas intratendíneas. Trabalhos já mostraram que a indicação depende muito da fase da lesão, de qual tecido estamos tratando, e do tipo de processamento destas plaquetas.

Todos os tratamentos com PRP são iguais?
Não. Em nosso país temos somente alguns materiais (todos importados) que estão autorizados a processar o sangue para posteriormente as plaquetas serem colocadas no tendão ou em outra estrutura qualquer. Procedimentos manuais ainda não estão autorizados para serem realizados em consultórios, somente em clínicas que manipulam produtos hemoderivados, como hemocentros. Os diferentes kits para preparo do PRP produzem tipos diferentes de concentrados de células, uns com mais e outros com menos produtos agregados (entre eles os leucócitos). Dependendo do que é pretendido em termos de resposta inflamatória escolhemos um ou outro produto, e é por isso que essa decisão deve ser do seu médico.

Existe alguma complicação quando se utiliza o PRP?
Não. O sangue é processado imediatamente após a sua coleta, e não são usadas substâncias exógenas, somente o sangue do paciente. Uma contra-indicação é que não devemos utilizar este produto em pacientes que tenham tumores na área de implante do PRP, pois isso pode aumentar o processo de crescimento do tumor. Também não existe nenhum problema de doping, para quem quiser utilizar isso em atletas profissionais. A única contra-indicação do PRP é em pacientes que têm baixa concentração plaquetária (a chamada plaquetopenia), pois o processo não gera nenhuma plaqueta, simplesmente concentra as já existentes. Se a concentração de plaquetas é muito baixa não terei como após a centrifugação contar com um número elevado de células.

No sentido de orientar melhor os médicos fizemos uma apresentação que conta toda a história da pesquisa e da aplicação clínica do PRP. Para quem tiver interesse, e for da área médica, por favor acesso o link PRP. A aula é um pouco demorada para começar, pelo fato de ter 40 minutos - apresenta também muitos termos técnicos, mas mostra o que temos hoje de suporte para indicação deste novo tratamento. Pelo fato de envolver um tratamento específico ela só pode ser acessada por médicos após o devido cadastro no site.



Dr. Rogério Teixeira da Silva é Mestre e Doutor em Ortopedia e Medicina Esportiva pela Unifesp, é coordenador do NEO - Núcleo de Estudos em Esportes e Ortopedia e diretor da Sociedade Brasileira de Artroscopia e Traumatologia do Esporte da SBOT e médico do grupo de ortopedia e traumatologia esportiva do Hospital São Luiz - Morumbi
Blog: http://docroger.blogspot.com

rogerio@neo.org.br

O TENIS É UM ESPORTE PARA TODOS

Pessoas de qualquer idade, sexo ou grau de deficiência física podem jogar tênis. Não importa o níveo de jogo que tenha, a partir do momento em que saibam sacar, trocar bolas e pontuar, poderão ter a classificação do seu nível de jogo, facilitando, assim, a encontrar parceiro do mesmo nível para jogar.

O tênis é bom para a saúde e para a condição física. A ITF realizou estudos que demonstraram que quando jogadores amadores de nível similar jogam tênis durante uma hora, correm em media 2,5km e mantém um ritmo cardíaco médio entre 140 e 170 batimentos por minuto. Não é de se surpreender que tênis seja o melhor esporte para ajudar as pessoas de todas as idades a se manterem sadias e em plena forma.

Os estudos demonstraram que jogar tênis regularmente.

1 Melhora a saúde e o bem estar geral

2 Melhora a condição física aeróbica, a flexibilidade e a agilidade

3Reduz o risco de doenças como osteoporose, doenças cardíacas e diabetes

4 Melhora a capacidade de tomar decisões e de resolver situações difíceis.