terça-feira, 26 de outubro de 2010

Potencia / Controle.






São os vários fatores que definem a potência e controle de bola em um jogo de tênis.Analisando a raquete e a corda enumeramos algumas dicas para você poder dirigir a conduta que mais você poderá tirar proveito de acordo com seu estilo.
Fatores geradores de potência na bola
• Maior dureza do aro
• Oversize





• Perfil largo
• Raquetes longas




• Com menos cordas
• Com cordas finas
• Com cordas pouco esticadas
• Equilíbrio de intermediário para a cabeça do aro



Fatores geradores de precisão na bola
• Midsize
• Perfil fino de aro
• Comprimento normal ( 27")





• Com mais cordas
• Com cordas grossas
• Com cordas muito esticadas.
• Equilíbrio de intermediário para o cabo do aro



Como vêem, potência e controle tem características opostas, portanto não se pode ter uma raquete que dê grande potência na bola e lhe dê precisão também e vice-versa.
IMPORTANTE : Para jogadores principiantes recomenda-se raquetes que dêem mais potência, pois poupará o braço em formação muscular, mesmo que seja adulto. 









Para jogadores avançados, indica-se raquetes que dêem precisão, pois a velocidade o próprio jogador fará com um swing largo.
Para os jogadores intermediários, recomenda-se uma análise de seu estilo de jogo, para poder se definir o que será de melhor proveito.
Ainda para o intermediário é comum se usar recursos misturados da tabela acima. 





Por exemplo: Se quando principiante você usava uma raquete que soltava muito a bola, quando intermediário e com a mesma raquete você pode aumentar a pressão de suas cordas (trocando o encordoamento), que certamente a velocidade de bola diminuirá, aumentando sua precisão na batida.
Outras combinações são possíveis. Consulte sua loja de confiança. 




ÁREA DA CABEÇA DA RAQUETE
Dividimos este título em 2 grupos:
1º Grupo: de 88 à 104 polegadas quadradas.
• consideradas as de tamanhos médio ( Mid size ou Mid plus );
• são raquetes que produzem menor velocidade à bola, gerando maior precisão, são considerados portanto mais competitivas;
• indicadas para jogadores de fundo de quadra.
2º. Grupo: de 105 à 135 polegadas quadradas
• consideradas as de tamanho grande (Oversize ou Superoversize). ·
• estas já produzem maior velocidade à bola, o que diminui a precisão.
• indicada para jogadores que tem estilo "saque - voleio".
• ótima para jogar duplas.






Em ambas as regras há exceções conhecidas até em nível profissional.








COMPRIMENTO DA RAQUETE
A raquete longa (acima de 27 '') proporciona três principais diferenças em relação às normais, são elas:
•maior alcance nas bolas;
•maior potência nos golpes;
• maior ângulo de alvo ao aplicar um smash ou saque.






A princípio podem parecer condições essenciais para se jogar melhor, mas não é bem assim. Veja:
• uma raquete longa diminui a rapidez com que se faz as manobras. Para melhorar isto, ela deve ser leve, o que a inviabiliza para jogadores avançados.
• quando se gera maior potência por eficiência da raquete e não do braço, tende-se a perder precisão, o que novamente dificulta para o avançado.
Conclui-se então que uma raquete longa oferece melhores condições de jogo aos jogadores recreacionais. Se combinada com um aro mais largo, leve e de área maior na cabeça, fica perfeita.
Existem exceções consideráveis até em nível profissional.




EQUILÍBRIO



Raquetes de Tênis tem basicamente 3 diferentes posições de equilíbrio, são elas:








- Deslocado para a cabeça.
 
Em geral são raquetes que imprimem uma maior velocidade à bola, diminuindo a precisão. Nesses casos exige-se um menor movimento de braço para rebatê-la, o que é ideal para jogadores principiantes e intermediários e evita o Tennis Elbow











 
2 - Sem deslocamento





Misto de Potencia e controle. 





3-Deslocamento para o cabo

Em geral são raquetes que imprimem menor velocidade
na bola, aumentando a precisão. Nesses casos exige-se
um maior movimento de braço para bater à bola, o que
é ideal para jogadores intermediários e avançados. 











 

ÁREA DA CABEÇA DA RAQUETE



  •  


Dividimos este título em 2 grupos:
1º Grupo: de 88 à 104 polegadas quadradas.
• consideradas as de tamanhos médio ( Mid size ou Mid plus );
• são raquetes que produzem menor velocidade à bola, gerando maior precisão, são considerados portanto mais competitivas;
• indicadas para jogadores de fundo de quadra.
2º. Grupo: de 105 à 135 polegadas quadradas
• consideradas as de tamanho grande (Oversize ou Superoversize). ·
• estas já produzem maior velocidade à bola, o que diminui a precisão.
• indicada para jogadores que tem estilo "saque - voleio".
• ótima para jogar duplas.



  •  







Em ambas as regras há exceções conhecidas até em nível profissional.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

WTA !

Um video sobre o lançamento do novo logo da WTA, vale a pensa assistir.
Dica do grande Michel o @Daszmarelli.




Fonte: te

Wozniacki no topo do ranking. Ela merece!

Caroline Wozniacki
Muitos criticam quem chega ao topo do ranking da WTA sem ter vencido um Grand Slam.  A ‘bola’ da vez é a dinamarquesa Caroline Wozniacki, que alcançou nesta segunda-feira, aos 20 anos, a liderança.  Particularmente, não vejo motivos para polêmicas.


É como diz o refrão de um sucesso do mestre Jorge Aragão: ‘Respeite quem pôde chegar aonde a gente chegou’.  Além disso, acredito ser muito mais difícil chegar ao topo do que ganhar um Grand Slam. Basta relembrarmos as campeãs de Majors que jamais chegaram ao topo do mundo. Só pra citar as últimas: Francesca Schiavone, Mary Pierce, Svetlana Kuznetsova e Anastasya Myskina.


Kuznetsova, por sinal, ganhou dois Grand Slams e ainda não chegou ao topo. Por que? Porque chegar à liderança é ainda mais difícil do que vencer um dos quatro mais importantes torneios do circuito.
E falando agora de Schiavone, campeã de Roland Garros, não dá para compararmos o jogo dela com a de Wozniacki. A dinamarquesa, aos 20 anos, tem muito mais jogo do que a rival, que tem Grand Slam no currículo…

Wozniacki também é criticada por ter chegado ao topo beneficiada pelo abandono de suas principais rivais. Ora bolas, a nova líder do ranking não tem culpa se Serena e Venus Williams, Justine Henin e Kim Clijsters estão fora de combate.

Usar o argumento acima para minimizar o feito de Wozniacki também não acho legal. É como um time ser criticado por ter chegado à liderança de um campeonato de futebol sem ter vencido seus mais fortes adversários. Em qualquer esporte, é um tanto quanto difícil alguém (ou algum time) chegar à liderança sem méritos.

E Wozniacki suou muito (é a recordista de títulos na temporada, com seis) e fez por merecer o tão sonhado topo do ranking.
Agora, se a dinamarquesa vai se manter na liderança quando as principais rivais voltarem à ativa…serão outros 500. Particularmente, torço para que isso aconteça. E quanto a vencer  Grand Slams,   penso ser apenas uma questão de tempo para a nova líder. Afinal, como lembrei no início do texto, ela tem apenas 20 anos.
Dá-lhe, Wozniacki!

Fonte: www.showdetenis.com.br

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Guga faz dueto com Fagner Festa Nacional da Música 2010 - 19/10/2010 18h29




Gustavo Kuerten, o Guga, faz dueto com o cantor Fagner após receber o troféu de personalidade esportiva na Festa Nacional da Música 2010.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Finalista na China, Federer volta à vice-liderança do ranking da ATP

Finalista na China, Federer volta à vice-liderança do ranking da ATP
Suíço, que briga diretamente com Novak Djokovic, ocupa lugar entre os dois melhores do mundo desde 2003. Thomaz Bellucci perde duas posições e volta a ser 27º
Pedro Taveira, iG São Paulo
O suíço Roger Federer voltou nesta segunda-feira à vice-liderança do ranking da ATP (Associação de Tênis Profissional). O tenista, que foi derrotado na final do Masters 1000 de Xangai, na China, pelo britânico Andy Murray no último domingo, desbancou o sérvio Novak Djokovic ao batê-lo em uma das semifinais da competição.
Agora, Federer tem 7.335 pontos na lista, contra 7.145 do rival – na semana passada, a disputa estava 7.145 a 6.735 para Djokovic. Desde 2003, quando foi superado somente pelo americano Andy Roddick, o suíço sempre termina os anos pelo menos como número 2 do ranking.
Enquanto a briga pelo segundo lugar esquenta, Rafael Nadal curte tranquilamente o posto de melhor jogador do mundo. Já garantido no topo do ranking até o final da temporada, a queda nas oitavas de final no torneio chinês em nada o atrapalhou – está agora com 11.880 pontos. Já o quarto lugar segue com Murray. Campeão em Xangai, ele foi a 6.125 pontos e garantiu sua vaga no Masters de Londres, competição que reúne os oito melhores do ano.
Federer assume 2ª posição na ATP
Outras cinco mudanças agitam o top 10 da ATP. Eliminado nas oitavas de final na China, o tcheco Tomaz Berdych subiu um posto e ocupa a sexta colocação. O espanhol Fernando Verdasco ganhou duas posições e agora é o sétimo, apesar do fraco desempenho em solo chinês. Seu compatriota David Ferrer também saltou dois degraus e é o oitavo. O russo Mikhail Youzhny perdeu uma posição e é o nono e Roddick subiu uma e voltou ao grupo dos dez melhores.
Todos estes foram beneficiados pela brusca queda de Nikolay Davidenko. Campeão da última edição do Masters 1000 de Xangai, o russo não conseguiu defender nem parte de seus pontos em disputa. Eliminado logo em sua estreia, ganhou apenas 10 por sua participação, o que o jogou para a 11ª posição do ranking.
Brasileiros
Depois de subir duas colocações na última semana, Thomaz Bellucci voltou a cair na lista da ATP, reflexo de seu desempenho na China. Nesta segunda-feira, ele caiu os mesmos dois degraus e voltou para o 27º posto, com 1.430 pontos. Já Ricardo Mello se manteve na 81ª posição. Terceiro melhor brasileiro do mundo, João Souza caiu para o 107º lugar.
Confira os melhores colocados no ranking da ATP:
1. Rafael Nadal (ESP) – 11.880 pontos
2. Roger Federer (SUI) – 7.335
3. Novak Djokovic (SER) – 7.145
4. Andy Murray (GBR) – 6.125
5. Robin Soderling (SUE) – 4.825
6. Tomaz Berdych (RTC) – 3.715
7. Fernando Verdasco (ESP) – 3.330
8. David Ferrer (ESP) – 3.325
9. Mikhail Youzhny (RUS) – 3.310
10. Andy Roddick (EUA) – 3.260
27. Thomaz Bellucci (BRA) – 1.430
81. Ricardo Mello (BRA) - 645

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Gritar dá vantagem no jogo de tênis, diz estudo


Um estudo de pesquisadores norte-americanos e canadenses,  concluiu que os tenistas que gritam durante as partidas levam vantagem sobre os adversários.
O documento refere que os sons de fora interferem na performance, fazendo com que as respostas sejam mais lentas e menos precisas.
O assunto sempre foi polémico e Martina Navratilova, antiga estrela do quadro feminino, criticou muitas vezes os gritos.
Entre os tenistas estudados, destacam-se os gemidos de Maria Sharapova.  No tênis masculino, Rafael Nadal é tido como um dos mais barulhentos.
O estudo foi feito a partir de testes com 33 estudantes na Universidade da Colúmbia Britânica, no Canadá. Os alunos assistiram a vídeos que mostravam um jogador batendo na bola de esquerda ou de direita, as vezes gritando. Aos estudantes cabia determinar rapidamente a direção da bola.
Quando o vídeo continha gritos, os participantes (do estudo) não só reagiam mais lentamente, como tinham um nível de precisão menor. Então podiam ser apanhados no contrapé, se estendermos o cenário a uma quadra de ténis real, disse à BBC o autor do estudo, Scott Sinnett.

fonte: www.showdetenis.com.br
Veja video abaixo com muitos gritos em quadra




Análise Biomecânica do Saque - Fase 3

Por Prof. Dr. Ludgero Braga Neto

Esta fase do saque recebe o nome da letra "W", que é formada entre os braços e a cabeça do tenista. Nos EUA é chamada de "trophy position", ou "posição de troféu". É a fase final da preparação do saque, marcada pelo posicionamento da ponta da raquete e mão que lançou a bola para cima. Confira nas fotos abaixo, mais alguns exemplos desta fase em tenistas profissionais:

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DISTÂNCIA ENTRE O BRAÇO E O TRONCO

Esta é uma importante variável técnica que auxilia na geração da potência durante o saque. Quando o sacador mantém o braço mais afastado do tronco, sua raquete poderá ser posicionada mais distante da bola que foi lançada, e assim a distância em que a raquete poderá ser acelerada até atingir esta bola também será maior. Quanto mais o sacador acelerar a raquete até o ponto de contato com a bola, maior será a velocidade com que as cordas da raquete farão o contato com a bola, e assim, maior será a potência do saque!! Perceba esta diferença no tenista abaixo. Em uma primeira análise desta fase do saque, percebemos que a distância entre o braço e o tronco era zero, ou seja, o cotovelo estava "colado" no tronco. Com esse posicionamento do braço, o tenista trazia a raquete à frente antecipadamente, diminuindo assim a distância para acelerar a raquete até a bola e, consequentemente, perdendo potência.
Para corrigir esta falha técnica, utilizamos um treino bem simples, baseado no Método Parcial, da USPTR (United States Professional Tennis Registry). O método consiste em realizar o saque a partir da fase onde deve ocorrer a mudança. Neste caso, o tenista deve iniciar o saque a partir da Fase 3 (Fase "W"). Esta pausa é muito importante para que o tenista desenvolva a propriocepção, e assim tenha noção do posicionamento de seus segmentos corporais no espaço. Veja o vídeo do Método Parcial abaixo:

FLEXÃO DOS JOELHOS
Nesta fase, o sacador atinge o grau máximo de flexão dos joelhos, que deve ser por volta de 110 graus, como indicam alguns estudos científicos. Esta flexão é necessária para impulsionar o tenista para cima (força de reação do solo) e para frente (momento linear) na fase seguinte. Se este grau de flexão for pequeno, a fase de extensão dos joelhos será prejudicada. E, como veremos na próxima fase, esta extensão é responsável por gerar potência e colocar o sacador em fase aérea, podendo atingir a bola em uma maior altura e assim facilitar a passagem da mesma sobre a rede.

Grau de Flexão dos Joelhos
Em minha Tese de Doutorado, utilizei um aparelho chamado Eletrogoniômetro, que tem a finalidade de medir com precisão a variação angular entre dois segmentos corporais. Neste caso, entre a coxa e a perna. Este equipamento é constituído de duas hastes ligadas à um potenciômetro de rotação, que funciona como transdutor. Veja as fotos:


Eletrogoniômetro
Dica de Treino - um dos possíveis treinos utilizados para aumentar o grau de flexão dos joelhos, e também aumentar a extensão, é sacar saltando sobre uma folha de papel. Depois de uma certa prática, você pode saltar sobre o cabo da raquete. Veja este treino abaixo, em vídeo:


TOSS
- COMO LANÇAR A BOLA CORRETAMENTE
Sempre ouvimos que o toss é um importante aspecto técnico do saque. Alguns técnicos até ousam quantificar sua importância: "o lançamento representa 50% do saque...". Obviamente, como são vários os fatores determinantes em um saque, não existem pesquisas que consigam revelar esta participação do toss. Porém, mesmo sem esses dados, sabemos que se o tenista lançar a bola de forma incorreta, terá que reposicionar alguns segmentos corporais para "consertar" o saque. Mas como as regras do tênis nos permitem abortar o saque e iniciá-lo novamente, essa improvisação não é necessária, e portanto, pouco inteligente. O toss pode variar de acordo com os possíveis efeitos gerados no saque: Flat (também conhecido como chapado), Slice (também conhecido como cortado) e Kick (também conhecido como Topspin ou American Twist). Estas variações serão discutidas em um Capítulo à parte. Neste Capítulo, tomaremos como base o saque Flat. E para discutirmos o toss de maneira adequada, precisamos considerá-lo e 3 dimensões, ou 3 eixos:


EIXO ÂNTERO-POSTERIOR - é
É o eixo desde a linha de base até a rede. O tenista deve lançar a bola dentro da quadra, ou seja, à frente de seu corpo. Isso forçará o tenista a se desequilibrar/movimentar para frente, aumentando assim seu momento linear, que como vimos anteriormente, é uma importante fonte de potência. Esse "desequilíbrio" deve ser causado principalmente pela ação do ciclo de flexão/extensão dos joelhos. Veja o exemplo no vídeo abaixo:

EIXO LATERAL
É o eixo traçado entre as linhas laterais da quadra. Os tenistas destros devem lançar a bola um pouco à direita. Desta forma poderão utilizar eficientemente a rotação do quadril e ombros. Quando o tenista (destro) lança a bola à esquerda, terá que realizar uma hiperextensão da coluna, podendo sofrer alguma lesão nesta região ao longo do tempo. Estudos mostraram que treinos com alta intensidade e repetição de gestos como a hiperextensão da coluna, aplicados em tenistas durante a fase de crescimento, aumentam substancialmente o risco de alterações degenerativas/patológicas nesta região. Veja a foto abaixo, que demonstra o movimento de hiperextensão da coluna durante o saque:
Observação: - como técnico de infanto-juvenis, percebo que este erro técnico no toss é bastante comum entre os tenistas. Para exemplificar, repare no tenista acima e à direita, de 12 anos. Ele executa o toss à esquerda, e então é forçado a executar uma acentuada extensão na coluna. De outra forma, o tenista à esquerda, de 18 anos, apresenta técnica aceitável se compararmos aos padrões biomecânicos. Percebo que muitos destes jovens tenistas, mesmo sendo esforçados, apresentam sérios problemas técnicos. Além do treinamento, alguns tenistas procuram treinar mais 100, 150, até 200 saques por dia. O problema é que treinar sem informação prévia, induz o tenista a reforçar e acentuar seus erros.

Dica de Treino - a próxima dica de treino pode ser utilizada para os 2 eixos do toss descritos acima. Confira no vídeo abaixo:

EIXO DAS ALTURAS
Por último, analisaremos a eixo das alturas. Em teoria, a altura em que o tenista deve lançar a bola é exatamente no ponto de máximo alcance do tenista. Este ponto está demostrado na foto abaixo. Perceba que levo em consideração a distância da fase aérea, além de toda a extensão dos segmentos corporais. Se o tenista conseguir lançar a bola só até este ponto, poderá golpeá-la em velocidade zero (v=0), que seria o instante onde a bola muda de sentido (da fase ascendente para a fase descendente). Se isso ocorrer, com certeza a precisão do sacador será maior, pois este rebateria um alvo imóvel. Porém, na prática, isso é muito difícil de ocorrer. Muitos tenistas lançam a bola um pouco acima deste ponto, portanto golpeiam a bola em sua fase descendente. A teoria de lançar a bola no ponto de máximo alcance seria mais eficiente para o saque flat, que requer uma maior precisão devido à maior potência.

Ponto de Máximo Alcance


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Portanto, não se preocupe se você lança a bola um pouco mais alto que o ponto de máximo alcance. Por outro lado, se você lançar a bola muito mais alto que este ponto, como mostrado no exemplo acima, a potência de seu saque será prejudicada por dois motivos:
1) o ritmo do saque será interrompido, pois você terá que "esperar" a bola subir, parar e voltar até o ponto de máximo alcance; e
2) você terá que golpear a bola em sua fase descendente, ou seja, em movimento. A chance de errar este cálculo extra será maior. Se isso acontecer, importantes movimentos que geram potência, como a extensão do cotovelo por exemplo, ficarão prejudicados.
Para exemplificarmos as citações acima, o próximo vídeo mostra os 3 tipos de saque quanto ao toss e ao ponto de contato: na fase descendente, próximo ao ponto de máximo alcance e na fase ascendente.

TÉCNICA DE POSICIONAMENTO DOS PÉS
Basicamente, existem duas possíveis técnicas de posicionamento dos pés nesta fase do saque: Foot-back e Foot-up. Neste Capítulo, apenas descreverei as técnicas, e em Capítulo à parte, discutiremos as vantagens e desvantagens de cada uma.

Foot-back: técnica que consiste na manutenção da distância entre os pés durante a execução do saque;
Foot-up: técnica que consiste na aproximação entre os pés durante a execução do saque.
Aguardo os comentários, que podem conter dúvidas, críticas, sugestões...
Forte Abraço, e até o próximo post...

Prof. Dr. LUDGERO BRAGA NETO é Mestre e Doutor em Biomecânica do Tênis pela USP. Tenista 1ª Classe pela Federação Paulista de Tênis, é Coordenador Técnico da Academia Slice Tennis. Também é professor da disciplina Tênis na Escola de Educação Física e Esporte da USP e realiza Consultoria para clubes e academias.
Contatos pelo fone (11) 9281-2177

ludgero@usp.br

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Dor nas costas?




Por Dr. Caio Pazziani
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Bom amigos tenistas, neste mês a pedidos, iremos abordar a famosa dor nas costas. Com uma particularidade dos pacientes que eu atendo, muito reclamam de dores na costa no momento crucial: o SAQUE!
O saque, golpe mais associado com lesões no tênis, é também considerado o mais importante golpe durante jogo. Este é o mais agressivo dos golpes e requere movimento integrado das pernas, tronco e braços para minimizar riscos de lesões e maximizar a performance. As forças de reação do solo são transmitidas para a coluna pelos joelhos e quadris, forçando a lordose e rotação externa do ombro. Músculos como o reto abdominal, oblíquos internos e oblíquos externos flexionam e rodam a coluna no saque. Este movimento complexo exige muito da biomecânica e está altamente suscetível a lesões.
Acima de 40% dos tenistas profissionais, desistem de um torneio por ano devido à dor lombar.
Como exemplo podemos citar: Federer relatou dores nas costas após a sua desclassificação em Wimbledon; outro caso na cidade Londrina, foi da Ex Numero 1 da WTA Dinara Safina, que relatou um desconforto nas costas durante o Grand Slam.
Muitos problemas nas costas são provocados por fraqueza nos músculos abdominais, que não conseguem sustentar adequadamente as costas, sobrecarregando a coluna e os músculos dorsais. Para fortalecer os abdominais, melhorando a postura e aliviando a pressão nas costas, é preciso substituir padrões repetitivos e nocivos na postura e nos movimentos por outros mais seguros para o organismo. Isso demanda tempo e esforço, pois envolve o desenvolvimento da autoconsciência do corpo. Atualmente, estamos abordando a técnica do PILATES para abordagem em atletas, e obtendo ótimos resultados em dores nas costas.
O sistema PILATES foi criado para melhorar todos os aspectos da consciência corporal, ajudando a obter precisão no controle dos músculos, na coordenação e na fluidez dos movimentos. Dessa forma, ele é maravilhoso para ajudar a superar a dor lombar crônica e também a sua abordagem qualquer desconforto associado aos músculos, como os do pescoço e dos ombros, e às articulações. Muitas pessoas que começaram a praticar PILATES por causa de dor nas costas já usufruem seus benefícios só de trabalhar com o princípio da estabilidade central.
Bom amigos a dica está dada. Agora é só cuidar da sua coluna, acabe agora com a dor.
Previna a sua coluna,  E JOGUE SEM DOR!


Dr. Caio Pazziani - Fisioterapeuta, especializando pela USP-SP com experiencia em reabilitação de tenistas, com atuação em diversos torneios nacionais e internacionais. Colunista da revista NITTENIS, Atualmente, realiza trabalho com reabilitação virtual, análise de gesto esportivo em 3D e com PILATES e RPG em atletas. Congressista nos principais eventos científicos do Brasil. Realiza acompanhamento de prevenção de lesão, e Fisioterapeuta de tenistas profissionais e amadores. Tem consultório especializado na Rua Voltaire nº 14, na Chácara Klabin. Tel. (11) 7594-4125

c.pazziani@hotmail.com

domingo, 10 de outubro de 2010

Como cuidar das bolhas nos pés

Por Dr. Caio Pazziani
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Veja como proteger as bolhas

Olá amigos tenistas

No artigo deste mês, iremos explicar sobre as bolhas nos pés, um problema que, acredito, a grande maioria de nós já sofreu um pouco com isso e tem sido muito frequente em partidas do circuito profissional.

Bom o que são as bolhas? A maioria das bolhas nos pés resulta da reação da pele a um determinado tipo de atrito - seja com o calçado ou meia.

Com o atrito, a epiderme se descola da derme e sobe. O espaço é preenchido por um líquido que escapa dos vasos da derme e, se for incolor, ajuda na cicatrização. Esse atrito também está associado a descarga de peso nos pés.

A causa das bolhas pode ser por uma utilização de um calçado “novo” ou com um sistema de amortecimento ruim ou ainda por uso de meia inapropriada. Outros fatores que podem aumentar os riscos de lesão é jogar em pisos muito duros, sobre uma temperatura muito alta e por um longo período de tempo.

BolhaVão portanto algumas dicas:
- Nunca fure uma bolha, pois a derme ficará exposta e o local estará sob risco de infecção.
- Utilize calçados apropriado para a prática do nosso esporte.
- Procure não utilizar calçados muito apertados ou muito folgados.
- Caso a bolha esteja instalada, procure realizar um curativo (veja figura 1) e fixe com uma fita adesiva transparente e não absorvível, como a Transpore da 3M

Para os tenistas que sofrem desde enorme e chato problema, sempre indico a confecção de palmilhas especifica produzida com o molde exclusivo para cada um. Pode-se também ser submetido a um exame moderno chamado baropodometria. Esse sistema de confecção e de abordagem é semelhante ao adotado pela USTA e pelos atletas profissionais. 

Bom amigos, em primeira mão: agora todas as nossas matérias estão em parceria com a USTA. Parabéns a todos nós, sempre trazendo o que há de mais novo e proporcionando o que há mais de moderno para os tenistas do Brasil.

Dr. Caio Pazziani - Fisioterapeuta, especializando pela USP-SP com experiencia em reabilitação de tenistas, com atuação em diversos torneios nacionais e internacionais. Colunista da revista NITTENIS, Atualmente, realiza trabalho com reabilitação virtual, análise de gesto esportivo em 3D e com PILATES e RPG em atletas. Congressista nos principais eventos científicos do Brasil. Realiza acompanhamento de prevenção de lesão, e Fisioterapeuta de tenistas profissionais e amadores. Tem consultório especializado na Rua Voltaire nº 14, na Chácara Klabin. Tel. (11) 7594-4125

c.pazziani@hotmail.com

Hidratação é fundamental no tênis

Por Dra. Camila Homsi
Arquivo

O tênis é um esporte que reúne uma série de fatores que podem levar à desidratação e suas conseqüências (aumento da temperatura corporal e da freqüência cardíaca, queda no desempenho, câimbras). A exposição ao sol, os horários quentes, a longa duração dos jogos e a alta intensidade do esporte são uma combinação que desafia o mecanismo de regulação térmica.
O suor é uma resposta fisiológica que tem a função de limitar o aumento de temperatura. Mas o volume de suor necessário para dissipar o calor produzido pelo exercício intenso do tênis e pelas altas temperaturas pode resultar em grande perda de água e eletrólitos que nem sempre é compensada pela ingestão de líquidos. Tenistas podem suar até 3 litros por hora, fazendo com que o volume de líquido a ser reposto seja muito grande se considerarmos os pequenos intervalos do esporte.

Quando a reposição não é eficiente
Quando a reposição de líquidos for menor ou mais lenta que a perda hídrica, o atleta caminha para um processo de desidratação e, consequentemente, aumento da temperatura corporal. Cada perda de 1% do peso corporal resulta em um aumento de temperatura de 0,1 a 0,4ºC. Veja como a desidratação prejudica o desempenho no tênis:
Perda de água referente a até 2% do peso corporal = fadiga precoce
Perda de água referente a 5% do peso corporal = diminuição de 30% no desempenho esportivo

A sede é um bom indicador?
Alguns estudos apontam que a hidratação voluntária (aquela que fazemos de acordo com nossa sede) não repõe todo o líquido perdido e, portanto não é um estímulo suficiente para evitar a desidratação em ambientes quentes, principalmente quando é feita exclusivamente com água, que leva ao desaparecimento precoce da sensação de sede.

Cuidado com o excesso!
Por outro lado, é importante entender que o excesso da ingestão de líquidos (maior que a taxa de suor) deve ser evitado, pois além de gerar indisposição gastrointestinal, também pode comprometer o desempenho e a saúde devido à hiponatremia (baixa concentração de sódio no sangue em função da ingestão excessiva de bebidas com baixo teor de sódio).

Hidratação na medida certa
Existem debates sobre o melhor tipo de bebida a ser ingerida durante a prática/competição de tênis. A ingestão de isotônicos (bebidas com carboidrato e sódio) tem apresentado algumas vantagens como a manutenção da glicemia, menor índice de percepção de esforço, melhor e mais rápida absorção do fluido. Entretanto, eles só são recomendados se o treino ou a partida durarem mais de 90 minutos.

Com relação às quantidades a serem ingeridas para uma hidratação eficiente e saudável, o ideal é que seja feita uma equação de perda hídrica (taxa de sudorese) durante o treino rotineiro para a determinação da melhor estratégia de reposição de líquidos:

(PESO INCIAL – PESO FINAL) + INGESTÃO HÍDRICA NO TREINO (litros) divididos pela
TEMPO DE ATIVIDADE (minutos)

O quadro abaixo mostra recomendações para uma boa hidratação, mas lembre-se: a reposição ideal deve ser individualizada, constantemente monitorada!
Duas horas antes do tênis - 250-500 ml de líquido
Durante o tênis - 500-2000 ml por hora (variação conforme a taxa de sudorese) em intervalos de 20 minutos
Após o tênis - Ingestão contínua para reposição do volume igual ou 1,5X superior à perda pelo suor

Dra. Camila Homsi é nutricionista clínica e esportiva graduada em nutrição pelo Centro Universitário São Camilo, graduada em marketing pela ESPM e pós graduanda em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP. Atualmente atende em consultório particular e presta suporte nutricional para tenistas recreativos e competitivos.
Site: www.innutri.com.br

contato@innutri.com.br

Carboidrato, proteína e gordura

Por Dra. Camila Homsi

Já é sabido que a nutrição é uma ferramenta fundamental para a boa saúde e para a prática de esportes em geral. Entretanto, a utilização dessa ferramenta em benefício à performance no tênis é uma questão ainda pouco conhecida pelos tenistas.
Uma alimentação equilibrada deve proporcionar os macro e micronutrientes essenciais e garantir a manutenção de nossa saúde. Veja abaixo um quadro explicativo da importância dos macronutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) em uma alimentação balanceada. Os macronutrientes são elementos provenientes dos alimentos que, a partir de processos fisiológicos e metabólicos, se transformam em energia (combustível) essencial para nossa sobrevivência.
NUTRIENTES CARACTERÍSTICAS POR QUE CONSUMIR QUANTO CONSUMIR* FONTES SAUDÁVEIS
CARBOIDRATO Proveniente de alimentos considerados energéticos
Concentra 4 Kcal/grama

  • É a principal fonte de energia para os processos fisiológicos e atividades realizadas pelo corpo

  • É estocado no músculo e no fígado para serem usados como energia nos intervalos entre as refeições

  • É fonte importante de fibra, vitamina B e ferro

  • Proporciona saciedade

  • 2 porções em cada refeição principal (café da manhã, almoço e jantar)
    +
    1 porção nos lanches intermediários (lanche da manhã, lanche da tarde ou ceia)
    Grãos integrais, cereais matinais, pães, massas, arroz, biscoitos sem recheio, vegetais (milho, batata, mandioca) e leguminosas (feijão, ervilha, grão de bico, grão de soja, lentilha)
    PROTEÍNA Proveniente de alimentos considerados construtores
    Concentra 4 Kcal/grama

  • É responsável pela construção e reparação dos músculos

  • Todas as enzimas, anticorpos e alguns hormônios do nosso organismo são feitos da proteína

  • É uma fonte importante de zinco, ferro e niacina

  • Proporciona saciedade

  • 2 vezes por dia nas refeições principais
    +
    1 a 2 vezes por dia nos lanches intermediários (lanche da manhã, lanche da tarde ou ceia)
    Carnes magras (sem pele e gordura aparente), leite desnatado e derivados (queijos e iogurte), soja (proteína texturizada de soja, tofu, leite de soja), oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas)
    GORDURA Proveniente de alimentos considerados energéticos
    Concentra 9 Kcal/grama

  • É uma importante fonte de energia

  • Participa da síntese de algumas vitaminas e hormônios como o estrógeno

  • 1 colher de chá de gordura vegetal por refeição Óleos de peixe, óleos vegetais (oliva, canola, milho, soja), oleaginosas (nozes, amêndoas, castanhas), abacate e água de coco, linhaça

    Dra. Camila Homsi é nutricionista clínica e esportiva graduada em nutrição pelo Centro Universitário São Camilo, graduada em marketing pela ESPM e pós graduanda em Fisiologia do Exercício pela UNIFESP. Atualmente atende em consultório particular e presta suporte nutricional para tenistas recreativos e competitivos.
    Site: www.innutri.com.br

    contato@innutri.com.br

    Depois de confirmar partida contra Agassi, Guga já pensa em Federer


    Rio de Janeiro (RJ)
    Nesta quinta-feira, Gustavo Kuerten concedeu uma entrevista coletiva para anunciar os detalhes da partida exibição entre ele e o norte-americano Andre Agassi, que será realizada no dia 11 de dezembro, no Maracanãzinho, Rio de Janeiro. Na ocasião, Guga também manifestou o seu desejo de realizar outros desafios com tenistas de renome, como o ex-número um do mundo Roger Federer.
    "Esse desafio  é um sonho. Estou muito satisfeito em ser protagonista de um evento dessa natureza. Pretendo futuramente jogar com Roger Federer, Pete Sampras, Jim Courier e Björn Bog", disse Guga, que encara esta partida contra o ex-tenista norte-americano como uma reedição da final da Masters Cup de 2000.
    Há 10 anos, em Lisboa (Portugal), o brasileiro vencera Agassi por 3 sets a 0, triplo 6/4, e atingira o topo do ranking da ATP pela primeira vez na história. "Minha disposição para enfrentar o Agassi sempre foi gigantesca. Todo o drama daquela semana, em 2000, foi o que eu vivi na minha carreira. Acho que esse jogo vai relembrar tudo", completou Guga, que espera que o jogo contra o astro norte-americano ultrapasse os limites da quadra.
    "Esse evento vai além do esporte, tem um papel de cidadania. O Agassi, assim como eu, sempre levou o tênis para vários segmentos. Vamos caprichar ao máximo para envolver o maior número de pessoas possível", concluiu.



    Fonte: (http://www.gazetaesportiva.net/nota/2010/10/07/657825.html)

    quarta-feira, 6 de outubro de 2010

    É importante ter consciência dos erros para corrigi-los



    Por Henrique Terroni Filho
    Davi Ferrer reclama de seus erros na Malásia

    Certa vez um aluno me fez a seguinte observação: "O adversário lança uma bola curta e quando percebo... já é tarde! Ou quando a bola vem nos cantos, quando vou rebater, não dá mais tempo. Onde estou errando?"
    Respondi: "Você não está cometendo nenhum erro". Ri da expressão incrédula dele e complementei: "Quando isso acontece com um jogador experiente, provavelmente é porque ele está desconcentrado. No seu caso, pela sua pouca experiência, você não está fazendo a leitura da trajetória e peso da bola no tempo certo". Ele entendeu e se tranqüilizou.
    No tênis, perdemos o ponto ou por mérito de nosso adversário, através de um "winner" (bola vencedora), ou nos induzindo ao erro ou por um erro nosso não forçado. Estes, os não forçados, podem ser enquadrados em dois grupos: os erros concretos (técnicos) e os erros abstratos (de "leitura", concentração e emocionais).
    Os erros técnicos (concretos) podem ser oriundos de um aprendizado deficiente ou de vícios adquiridos e não corrigidos. São facilmente visíveis, por isso ditos "concretos". São as posições erradas, empunhaduras inadequadas, dificuldades de direcionamento (cruzadas e paralelas) e regularidade em decorrência de posicionamento deficiente, problemas nas deslocações laterais ou em profundidade, irregularidades no lançamento da bola para o saque e tantos outros. São problemas de correção imediata. Detectado o problema, o professor orienta o aluno sobre a maneira certa de executar o fundamento e daí em diante o aprimoramento dar-se-á pelo treinamento e repetição do golpe. São erros que independem do tempo que o jogador tem no tênis e se não corrigidos tendem a se perpetuar.
    Os erros abstratos ("leitura", concentração e emocionais) acometem os mais iniciantes do tênis, mas não poupam os mais experientes. A "leitura" é a antecipação do fato, é o deslocamento lateral ou em profundidade, antes que a bola ultrapasse a rede. Desta forma o jogador está pronto a devolver a bola em qualquer local da quadra. Para tanto, a concentração, o estar focado no jogo, é condição fundamental para uma perfeita "leitura". A questão emocional envolve a euforia ou o desânimo exagerado por um acerto ou um erro. A irritabilidade, apatia, descontrole são fatores que devem ser observados e trabalhados.
    Ao contrário dos erros concretos, de correção imediata, os abstratos tendem a ser minimizados na razão direta que o tenista vai adquirindo maior experiência. Como envolve características pessoais, o tempo para atingir um nível satisfatório é relativo para cada um.
    É importante que o tenista tenha consciência dos seus erros. Saber distinguir aqueles que podem e devem ser corrigidos de imediato e aceitar os que somente serão eliminados ou minimizados através da gradual incorporação da experiência e cuja atuação depende do melhor professor: o tempo!

    Henrique Terroni Filho, 1ª classe da Federação Paulista, participou de competições oficiais nacionais e internacionais até meados de 1970. Professor de tênis para adultos e crianças há 25 anos. Autor do Programa "Tênis: terapia para crianças", em conjunto com psicólogos. Consultor para clubes e academias nas áreas administrativa, financeira e técnica. Formação em Administração de Empresas, pós-graduação em Administração Financeira e Marketing, curso em Psicologia do Esporte.

    hterroni@ig.com.br

    Australian Open 2011 official TV commercial

    VIDEO ANALISIS GOLPES DE TENIS

    domingo, 3 de outubro de 2010

    O Golpe de Revés ("Backhand") com uma mão

     

    Quando o esportista vai executar um golpe de revés tem duas possibilidades: usar uma ou as duas mãos. Aqui relacionaremos os elementos essenciais para executar um bom golpe de revés com uma mão:
    1. A Empunhadura. Na posição de espera, o jogador segura geralmente a raquete com a empunhadura de direita. Ao levar a raquete para trás, troca a empunhadura para adotar a "Eastern” de revés. Para isso é necessário girar a mão sobre o cabo da raquete um quarto de volta desde a posição da pegada com a empunhadura "Eastern” de direita, até que a base palmar do indicador se localize na face superior do cabo.
    2. A Posição de Espera.
    A posição de espera é a mesma da do golpe de direita. Porém, os principiantes podem começar segurando a raquete com a empunhadura "Eastern” de revés já desde a posição de espera.
    3. A Fase de Preparação.
    O giro de ombros, a mudança de empunhadura e o movimento da raquete para trás.
    • O jogador realiza um giro de ombros e de quadris até ficar de lado em relação à rede. O ajuste de empunhadura é realizado durante o giro de ombros.
    • O jogador ajusta lateralmente a posição dos pés.
    • O peso do corpo se desloca sobre o pé esquerdo.
    • A raquete é conduzida para trás pela mão esquerda que a segura pelo "coração".
    • A raquete vai primeiro para trás e logo descende para encaixar-se por baixo da altura da bola que chega.
    • A ponta do cabo da raquete aponta na direção da bola.
    • Os joelhos estão flexionados, para facilitar o gesto ascendente do golpe.
    • Todos os passos de ajuste são realizados nesta fase.
    4. A Fase da Rebatida.
    O movimento da raquete para frente e o ponto de impacto.
    • Justamente antes de iniciar a fase da rebatida, o jogador dá um passo na direção da bola com o pé direito.
    • O ponto de impacto, encontra-se à altura da cintura, bem à frente da perna direita do jogador.
    • No momento do impacto a cara da raquete está perpendicular ao chão.
    • O movimento da raquete é ascendente e em direção ao objetivo do golpe.
    5. O Acompanhamento e a Terminação do Golpe.
    • A raquete continua seu longo movimento ascendente em direção ao objetivo.
    • A mão que segura a raquete conclui seu percurso por cima do ombro e além do olho direito do jogador.
    • A planta do pé esquerdo sai do chão. O jogador se mantém equilibrado. (Baseado em texto da CBT)

    O Golpe de Revés ("Backhand") com duas maõs

     

    Quando o esportista vai executar um golpe de revés tem duas possibilidades: usar uma ou as duas mãos. Aqui relacionaremos os elementos essenciais para executar um bom golpe de revés com uma mão:
    1. A empunhadura.
    • Mão direita dominante (com mudança de empunhadura): A mão direita adota uma empunhadura “Eastern” de revés ou “Continental”. A mão esquerda segura a raquete com “Eastern” de direita.
    • Mão esquerda dominante: Ambas as mãos adotam uma empunhadura “Eastern” direita (sem mudança de empunhadura).
    • Geralmente os jogadores costumam começar utilizando a empunhadura de direita, mas com o progresso do seu jogo, vão modificando-as para adotar as do tipo “Continental” ou “Eastern” de direita.
    2. A posição de espera.
    • Igual que para o revés de uma mão, exceto que as mãos podem ficar mais juntas sobre o cabo da raquete.
    3. A fase de preparação (giro de ombros e o movimento da raquete para trás).
    • O jogador realiza um giro de ombros e uma rotação dos quadris. O ajuste da empunhadura se realiza durante o giro dos ombros.
    • O peso se desloca sobre o pé esquerdo.
    • As mãos do jogador se juntam sobre o cabo da raquete.
    • A raquete vai para trás e logo descende e se encaixa por baixo da altura da bola.
    • Os joelhos estão flexionados, para facilitar o gesto ascendente da rebatida.
    • Todos os passos de ajuste são realizados nesta fase.
    4. A fase de rebatida (movimento para frente e o ponto de impacto).
    • Justamente antes de iniciar a fase da rebatida, o jogador realiza um passo na direção da bola.
    • O ponto de impacto é mais atrás e mais próximo que o de revés de uma mão.
    • O braço direito está estendido no momento do impacto.
    • O ponto de impacto se encontra diante do quadril direito.
    • A cara da raquete se encontra perpendicular ao chão no momento do impacto.
    • A trajetória da raquete no movimento da rebatida é ascendente e em direção ao objetivo do golpe.
    5. O acompanhamento e a terminação do golpe.
    • A raquete continua seu longo movimento ascendente em direção ao objetivo do golpe.
    • Ambas as mãos terminam seu percorrido por cima dos ombros.
    • A planta do pé de trás do jogador sai do chão.
    • Os ombros podem terminar o gesto estendidos à frente do corpo ou flexionados nos cotovelos, por cima do ombro direito do jogador. (Baseado em texto da CBT)


    O TENIS É UM ESPORTE PARA TODOS

    Pessoas de qualquer idade, sexo ou grau de deficiência física podem jogar tênis. Não importa o níveo de jogo que tenha, a partir do momento em que saibam sacar, trocar bolas e pontuar, poderão ter a classificação do seu nível de jogo, facilitando, assim, a encontrar parceiro do mesmo nível para jogar.

    O tênis é bom para a saúde e para a condição física. A ITF realizou estudos que demonstraram que quando jogadores amadores de nível similar jogam tênis durante uma hora, correm em media 2,5km e mantém um ritmo cardíaco médio entre 140 e 170 batimentos por minuto. Não é de se surpreender que tênis seja o melhor esporte para ajudar as pessoas de todas as idades a se manterem sadias e em plena forma.

    Os estudos demonstraram que jogar tênis regularmente.

    1 Melhora a saúde e o bem estar geral

    2 Melhora a condição física aeróbica, a flexibilidade e a agilidade

    3Reduz o risco de doenças como osteoporose, doenças cardíacas e diabetes

    4 Melhora a capacidade de tomar decisões e de resolver situações difíceis.