segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Façanhas e Curiosidades



O inédito "golden set"
O norte-americano Bill Scanlon detém uma façanha jamais igualada no tênis profissional. No WCT de Gold Coast, em 1983, ele conseguiu um “golden set”, ou seja, venceu por 6/0 sem perder um único ponto. E quem era seu adversário? O gaúcho Marcos Hocevar, na época 37º do ranking mundial. “O curioso é que não percebi o que estava acontecendo”, relembra Scanlon, um top 10 com vitórias sobre estrelas como Agassi, Becker, Borg, McEnroe e Lendl. "Acho que o set durou uns 15 minutos e só depois da partida é que o árbitro me contou que eu não havia perdido qualquer ponto no segundo set".

Koch e Estherzinha nas mistas

Thomaz Koch e Maria Esther Bueno foram os únicos brasileiros a ganhar título de Grand Slam em duplas mistas até hoje, curiosamente ambos em Roland Garros. Koch se juntou à italiana Fiorella Bonicelli para faturar o torneio de 75, enquanto Estherzinha venceu em 60 ao lado do australiano Bob Howe. Três chances perdidas aconteceram: em 82, com Cássio Motta e Cláudia Monteiro; em 2001, com Jaime Oncins (ao lado da argentina Paola Suarez); e em 2009, com Marcelo Melo (ao lado da americana Vania King), todos também da França.

Recordes de público

A partida exibição entre a belga Kim Clijsters e a norte-americana Serena Williams, realizada no dia 8 de julho de 2010, em Bruxelas, quebrou o recorde mundial de público presente em um jogo de tênis. A quadra foi montada no estádio Rei Baudouin e recebeu 35.621 espectadores, que viram a vitória de Clijsters por 6/3 e 6/2.
O duelo teve por objetivo superar a marca de 30.472 pessoas, que foram ao Astrodome de Houston, nos Estados Unidos, no dia 20 de setembro de 1973, para assistir à "batalha dos sexos" entre Billie Jean King e Bobby Riggs. King venceu por 6/4, 6/3 e 6/3. Estima-se que 50 milhões de pessoas viram o duelo ao vivo, via TV, em todo o mundo.

Finais brasileiras

O Brasil teve dois finalistas de um mesmo ATP Tour somente uma vez na história do tênis profissional. Foi em 1992, quando Luiz Mattar venceu Jaime Oncins para conquistar o torneio de São Paulo. Outro domingo histórico aconteceu em 7 de março de 1994, quando o Brasil disputou duas finais ao mesmo tempo: Mattar foi vice em Scottsdale (EUA) e Roberto Jábali, na Cidade do México.

Nossos outros top 10

Gustavo Kuerten não foi o único top 10 brasileiro do tênis profissional. No dia 4 de outubro de 83, Cássio Motta ocupou o quarto lugar do ranking individual de duplas; duas semanas depois, Carlos Kirmayr apareceu como oitavo. Os dois ocuparam ainda o quarto lugar das parcerias na temporada e assim se tornaram os primeiros brasileiros a jogar o Masters, então em Nova York. Até hoje, os dois são os recordistas de finais de duplas pelo Brasil: Kirmayr ganhou 11 e foi vice em 15; Motta faturou 10 e jogou mais 15 finais.

Graf ficou 377 semanas como número 1

A alemã Steffi Graf detém a maior quantidade de semanas na liderança do tênis feminino. Ela foi a número 1 do mundo por 377 semanas, sendo 186 delas consecutivas, o que é outro recorde. Atrás dela, estão as norte-americanas Martina Navratilova, com 331 semanas na liderança (156 seguidas, segunda melhor marca); e Chris Evert, com 262.

US Open já mudou de piso três vezes

O Aberto dos Estados Unidos é o único evento de Grand Slam que já foi disputado em três pisos diferentes. Até 1974, ele acontecia na grama; depois passou para o har-tru (chamado de saibro verde, na verdade com tom acinzentado) e por fim, em 78, com a inauguração do National Tennis Center, passou ao DecoTurf II, piso de resina sintética. O Aberto da Austrália utilizou a grama até 86 e passou para o Rebound Ace, também sintético, em 88. Roland Garros sempre foi no saibro e Wimbledon, na grama.

Vilas é recordista de vitórias na França

Desde o início da era profissional, em 1968, Roland Garros só teve cinco tricampeões: o sueco Bjorn Borg (único a vencer seis vezes, em 74, 75 e de 78 a 81), o então tcheco Ivan Lendl (84, 86 e 87), o sueco Mats Wilander (82, 85 e 88), o nosso Gustavo Kuerten (97, 2000 e 2001) e recentemente o espanhol Rafael Nadal (2005 a 2007). No entanto, o recordista de vitórias no Aberto francês é o argentino Guillermo Vilas (foto), com 56 em 18 anos de participação. Vilas foi campeão em 77.

O mais longo tiebreak

O tiebreak mais longo da história do tênis durou 1h47, apesar do placar de 13 a 11. Foi o disputado no segundo set entre Vicki Nelson-Dunbar e Jean Hepner, na primeira rodada do torneio de Richmond, em 1984. Um único ponto desse tiebreak levou 29 minutos, durante os quais a bola cruzou a rede por 643 vezes. Nelson-Dunbar ganhou por 6/4 e 7/6.

Connors é quem mais venceu nos Grand Slam

O norte-americano Jimmy Connors é quem mais venceu na história dos Grand Slam. Ele ganhou 233 de 282 jogos. Logo depois, vem o norte-americano Ivan Lendl, que tem 222 vitórias e as mesmas 49 derrotas. O também norte-americano Pete Sampras ganhou 194 de 230 partidas.

Grand Slam do saibro

Ao ganhar o torneio de Hamburgo em 2001, Gustavo Kuerten se tornou apenas o quinto tenista, em 50 anos, a completar o "Grand Slam do saibro", ou seja, vencer pelo menos uma vez os torneios de Roland Garros, Monte Carlo, Roma e Hamburgo. Os outros quatro heróis foram Ivan Lendl, Guillermo Vilas, Jaroslav Drobry e Nicola Pietrangeli. O espanhol Rafael Nadal entrou para a galeria em 2008, ao ganhar Hamburgo, e completou o perfeito 'Clay Slam' em 2010, vencendo sucessivamente Monte Carlo, Roma, Madri e Roland Garros..

Kafelnikov, o homem de ferro

O russo Yevgeny Kafelnikov é o Ironman do tênis profissional. Em seis de oito anos, ele foi quem mais disputou partidas no circuito masculino. Seu incrível recorde foi de 171 jogos, obtido duas vezes, em 94 e 96. Em simples, ele chegou a 105 também por duas vezes (95 e 96). O único a quebrar sua hegemonia foi o sueco Jonas Bjorkman, que disputou 158 partidas em 97.

Os recordes insuperáveis de Navratilova

A norte-americana Martina Navratilova detém dois recordes que provavelmente jamais sejam batidos no tênis profissional. Em sua carreira, iniciada em 1973, ela somou 1.438 vitórias de simples, 129 a mais que Chris Evert e mais de 500 sobre Steffi Graf. No quesito títulos, Martina chegou a 167 de simples, 13 a mais que Chris Evert e 60 acima de Graf. O recordista masculino é Jimmy Connors, com "apenas" 109.

Borg é o rei

O sueco Bjorn Borg não foi o maior tenista sobre piso lento da história por mero acaso. Além de ter vencido Roland Garros por seis vezes, quatro delas consecutivas, ele ainda por duas vezes, em 78 e 80, chegou ao título sem perder um set sequer. Seu índice de aproveitamento foi incrível: ganhou 79,8% dos games que disputou em 78 e 76,8% em 80.

As donas do tênis amador

Helen Wills Moody não perdeu um set sequer de simples entre os anos de 1927 e 1932. Suzanne Lenglen foi derrotada apenas uma vez em jogos individuais entre os anos de 1919 e 1926. Ainda assim, isso aconteceu por abandono, durante uma partida do Nacional Norte-americano de 1921. Infelizmente, o número exato de jogos disputados por essas duas fantásticas tenistas não é preciso, devido à falta de documentação naquela época.

França e Suíça batem recorde na Copa Davis

O maratônico duelo entre Suíça e França, pelas quartas-de-final da Copa Davis de 2001, bateu um recorde: durante as cinco equilibradas partidas, foram disputados 275 games em 21 horas, determinando o mais longo confronto em qualquer nível da Davis, desde a introdução do tiebreak, em 1989. Três dos cinco jogos terminaram no quinto set. A França venceu.

Os feitos de Margaret Court

A australiana Margaret Smith Court detém o recorde absoluto de quantidade de títulos vencido numa única temporada. Em 70, ela ganhou nada menos que 21 campeonatos. Curiosamente, a segunda e terceira melhores marcas também são dela: 18 troféus tanto em 69 como em 73.

Nastase ficou três anos sem perder um set em Monte Carlo

O folclórico romeno Ilie Nastase detém uma das maiores façanhas do tênis profissional. No torneio de Monte Carlo, um dos mais importantes sobre o piso de saibro, Nastase ganhou nada menos que 32 sets consecutivos, entre 71 e 74, período em que foi tricampeão.

Domínio dos canhotos

A única vez na história do tênis profissional masculino que todos os semifinalistas de um torneio eram canhotos aconteceu no WCT de Richmond, em 1980, quando jogaram Victor Amaya, John McEnroe, Roscoe Tanner e Guillermo Vilas. O campeão foi McEnroe.

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O TENIS É UM ESPORTE PARA TODOS

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Os estudos demonstraram que jogar tênis regularmente.

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