segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Thiago Alves sente a pressão e é eliminado

 


Thiago Alves sente a pressão e é eliminado por Hewitt na estreia
31/08/2009 às 19h53


Nova York (EUA) - O paulista Thiago Alves não conseguiu repetir a boa atuação da temporada passada - quando perdeu em jogo duro para o suíço Roger Federer na segunda rodada do US Open - e foi eliminado logo na estreia neste ano. Tenso, o brasileiro foi superado pelo australiano Lleyton Hewitt, que marcou 3 sets a 0 com bastantes facilidade, parciais de 6/0, 6/3 e 6/4, em 1h50 de partida.

Alves, atual 107º do mundo, começou a partida errando demais e facilitou a vida do ex-número 1 do mundo, que contou com a experiência para pressionar o tenista de São José do Rio Preto. Sólido, Hewitt explorou bem o excesso de agressividade do rival para fechar o primeiro set com um "pneu".

O paulista parecia ter se encontrado em quadra na segunda parcial, mas viu o australiano obter uma quebra no quarto game e daí em diante dominar todas as ações. A tônica se repetiu no terceiro set, com Hewitt contando com as falhas seguidas de Thiago Alves - especialmente no backhand - para construir a vitória. O brasileiro esboçou uma reação no final do duelo, devolveu duas quebras, mas não foi o suficiente para deter o rival de 29 anos.

Ao todo, Alves cometeu 40 erros não-forçados, onze a mais do que Hewitt. O jogador da Oceania ainda foi superior nos winners, com 30 bolas vencedoras, contra 22 do paulista. O 32º do ranking ainda ganhou 82% dos pontos quando colocou o primeiro serviço em quadra, enquanto Thiago foi pífio no fundamento, com 49%.

O tenista de Adelaide - mesmo longe de suas melhores condições físicas - tem tudo para encontrar o suíço Roger Federer na terceira rodada em Flushing Meadows. Antes, o cabeça-de-chave 31 precisará passar pelo vencedor do encontro entre o argentino Juan Ignácio Chela e o espanhol Oscar Hernandez.

Thiago Alves, com a derrota prematura, vai perder 90 preciosos pontos, que o deixarão ainda mais longe da meta de encerrar a temporada no top 100 - deve cair para perto de 125. Sem títulos neste ano, o atleta de 27 anos contabiliza como os seus melhores resultados as finais dos challengers de Pozoblanco e Campos do Jordão. Ele agora parte para a Ásia, onde mesclará eventos da ATP com challengers

domingo, 30 de agosto de 2009

Canal de noticias Tênisbrasil

Federer tem Djokovic no caminho. Murray e Nadal podem reeditar semi.
27/08/2009 às 13h31


Nova York (EUA) - A sorteio da chave principal do US Open acabou sendo bastante favorável para o suíço Roger Federer. Pentacampeão em Nova York, ele "escapou" do grande adversário, o espanhol Rafael Nadal, de um encontro precoce nas semifinais. Nadal, designado como cabeça-de-chave 3, está na parte de baixo do quadro, junto com o vice-líder, o britânico Andy Murray. Federer, portanto, tem caminho relativamente tranquilo até as quartas. E na penúltima fase, encontro com o sérvio Novak Djokovic ou o norte-americano Andy Roddick.

Em 2008, Federer faturou seu quinto troféu consecutivo ao atropelar o escocês na decisão. Desta, entretanto, havia a possibilidade de o atleta da Basileia encontrar Nadal na penúltima rodada, mas os dois rivais novamente só podem se pegar em hipotética final. Porém, o número tem caminho fácil e terá como primeiro oponente o wild-card local Devin Britton, de 18 anos, e apenas o 1.364º da ATP.

Na sequência, o suíço duelaria com um tenista vindo do qualifying ou o alemão Simon Greul. Na terceira fase, o rival deverá ser o australiano Lleyton Hewitt, que encara o brasileiro Thiago Alves na estreia. O primeiro grande obstáculo de Federer só aconteceria na fase de quartas, com provável duelo contra o russo Nikolay Davydenko, cabeça 8, ou o sueco Robin Soderling, cabeça 12. Antes, ele teria de passar pelo norte-americano James Blake ou o espanhol Tommy Robredo, nas oitavas.

Nas semifinais, o melhor do mundo teria grande desafio contra o sérvio Novak Djokovic, quarto pré-classificado, e que enfrenta o croata Ivan Ljubicic. "Nole" tem 3 a 1 de vantagem sobre o veterano, com dois triunfos neste ano. Djokovic tem pela frente o norte-americano Andy Roddick, cabeça 5, em confronto de quartas. O ídolo local estreia diante do alemão Bjorn Phau, com 2 a 0 na série direta.

Federer e serena no sorteio das chavesNa parte de baixo da chave, Andy Murray começa a luta pelo primeiro Grand Slam da carreira diante do perigoso letão Ernests Gulbis. O escocês está invicto, com três vitórias. Confirmando o favoritismo, ele encara na segunda rodada o romeno Victor Crivoi ou o chileno Paul Capdeville.

O número 2 tem como principais inimigos os croatas Marin Cilic e Ivo Karlovic, e o suíço Stanislas Wawrinka. Nas quartas, clássico marcado contra o argentino Juan Martin Del Potro, sexto favorito. Principal sul-americano em Nova York, "Delpo" enfrenta o compatriota Juan Monaco e depois aguarda pelo austríaco Jurgen Melzer ou pelo russo Marat Safin. Ainda neste setor do quadro, destaque para Juan Carlos Ferrero e Mardy Fish.

Já Nadal vai abrir campanha nas quadras do complexo de Flushing Meadows contra o francês Richard Gasquet, que volta ao circuito após ter reduzida a suspensão por suposto uso de cocaína. O canhoto tem retrospecto amplamente favorável diante do número 46 do mundo, e está invicto com seis triunfos. Curiosamente, o francês declarou recentemente que não estava com medo de jogar logo na estreia contra um favorito e até citou o canhoto de Mallorca.

Mesmo sem estar 100%, o espanhol não deverá ter problemas para chegar ao menos até as quartas. Ele tem o francês Michael Llodra ou alemão Nicolas Kiefer na segunda rodada, o compatriota Nicolas Almagro na terceira fase e Gael Monfils, da França, nas oitavas. Antes da semi, o mais provável é que Nadal enfrente o francês Jo-Wilfried Tsonga, cabeça 7, ou o chileno Fernando González, 11º pré-classificado. O último Grand Slam da temporada começa na próxima segunda-feira.



Federer, Williams, Roddick e Thiago estreiam nesta segunda no US Open
29/08/2009 às 20h05


Nova York (EUA) - O US Open começa com tudo nesta segunda-feira. Logo no primeiro dia de disputa do quarto Grand Slam da temporada, os dois atuais campeões irão para a quadra central Arthur Ashe, que também assiste a uma festa na abertura da rodada noturna. O brasileiro Thiago Alves joga por volta das 18 horas na Grandstand contra o australiano Lleyton Hewitt, vencedor de 2001.

A quadra principal só terá grandes atrações. A rodada começa às 12 horas com a volta da belga Kim Clijsters, campeã em 2005, e em seguida tem Roger Federer contra um convidado local. Vencedora em 2008, Serena Williams entra em quadra logo depois. A rodada noturna, a partir das 20 horas, vê primeiro homenagem a Andre Agassi e depois terá Venus e Andy Roddick.

Confira a extensa programação desta segunda-feira em Nova York:

Arthur Ashe Stadium - 12h00
Viktoriya Kutuzova (UCR) vs. Kim Clijsters (BEL)
Não antes de 14h00
Roger Federer (SUI)[1] vs. Devin Britton (EUA)
Alexa Glatch (EUA) vs. Serena Williams (EUA)[2]
Não antes das 20h00
Vera Dushevina (RUS) vs. Venus Williams (EUA)[3]
Bjorn Phau (ALE) vs. Andy Roddick (EUA)[5]

Louis Armstrong Stadium - 12h00
Victoria Azarenka (BLR)[8] vs. Alexandra Dulgheru (ROM)
Victor Hanescu (ROM)[28] vs. John Isner (EUA)
Amelie Mauresmo (FRA)[17] vs. Tatjana Malek (ALE)
James Blake (EUA)[21] vs. Ruben Ramirez Hidalgo (ESP)
Meghann Shaughnessy (EUA) vs. Daniela Hantuchova (SVK)[22]

Grandstand - 12h00
Paul-Henri Mathieu (FRA)[26] vs. Mikhail Youzhny (RUS)
Edina Gallovits (ROM) vs. Flavia Pennetta (ITA)[10]
Vera Zvonareva (RUS)[7] vs. Nuria Llagostera Vives (ESP)
Thiago Alves (BRA) vs. Lleyton Hewitt (AUS)[31]

Quadra 4 - 12h00
Vania King (EUA) vs. Anastasiya Yakimova (BLR)
Dieter Kindlmann (ALE) vs. Nikolay Davydenko (RUS)[8]
Robert Kendrick (EUA) vs. Martin Vassallo Arguello (ARG)
Bethanie Mattek-Sands (EUA) vs. Iveta Benesova (TCH)

Quadra 6 - 12h00
Maria Kirilenko (RUS) vs. Mariya Koryttseva (UCR)
Marsel Ilhan (TUR) vs. Christophe Rochus (BEL)
Gail Brodsky (EUA) vs. Anabel Medina Garrigues (ESP)[20]
Andrey Golubev (KAZ) vs. Leonardo Mayer (ARG)

Quadra 7 - 12h00
Yvonne Meusburger (AUT) vs. Francesca Schiavone (ITA)[26]
Donald Young (EUA) vs. Tommy Robredo (ESP)[14]
Carly Gullickson (EUA) vs. Jill Craybas (EUA)
Marc Gicquel (FRA) vs. Dmitry Tursunov (RUS)

Quadra 8 - 12h00
Potito Starace (ITA) vs. Marco Chiudinelli (SUI)
Aleksandra Wozniak (CAN) vs. Laura Granville (EUA)
Olivier Rochus (BEL) vs. Igor Kunitsyn (RUS)
Lucie Hradecka (TCH) vs. Elena Vesnina (RUS)[31]

Quadra 10 - 12h00
Mischa Zverev (ALE) vs. Marcel Granollers (ESP)
Kaia Kanepi (EST)[25] vs. Kai-Chen Chang (TPE)
Erika Sema (JPN) vs. Anna Chakvetadze (RUS)
Sybille Bammer (AUT)[28] vs. Maria Jose Martinez Sanchez (ESP)

Quadra 11 - 12h00
Patricia Mayr (AUT) vs. Agnieszka Radwanska (POL)[12]
Robin Soderling (SUE)[12] vs. Albert Montanes (ESP)
Alejandro Falla (COL) vs. Tommy Haas (ALE)[20]
Kirsten Flipkens (BEL) vs. Jelena Dokic (AUS)
Na Li (CHN)[18] vs. Ioana Raluca Olaru (ROM)

Quadra 12 - 12h00
Jan Hernych (TCH) vs. Rainer Schuettler (ALE)
Magdalena Rybarikova (SVK) vs. Valerie Tetreault (CAN)
Timea Bacsinszky (SUI) vs. Vesna Manasieva (RUS)

Quadra 13 - 12h00
Samantha Stosur (AUS)[15] vs. Ai Sugiyama (JPN)
Marion Bartoli (FRA)[14] vs. Rossana De Los Rios (PAR)
Olga Govortsova (BLR) vs. Sania Mirza (IND)
Philipp Kohlschreiber (ALE)[23] vs. Andreas Seppi (ITA)
Simone Bolelli (ITA) vs. Radek Stepanek (TCH)[15]

Quadra 14 - 12h00
Peter Polansky (CAN) vs. Guillermo Garcia-Lopez (ESP)
Marta Domachowska (POL) vs. Barbora Zahlavova Strycova (TCH)
Juan Ignacio Chela (ARG) vs. Oscar Hernandez (ESP)

Quadra 15 - 12h00
Alberta Brianti (ITA) vs. Stefanie Voegele (SUI)
Somdev Devvarman (IND) vs. Frederico Gil (POR)
Angelique Kerber (ALE) vs. Andrea Petkovic (ALE)

Quadra 16 - 12h00
Giovanni Lapentti (EQU) vs. Simon Greul (ALE)
Melinda Czink (HUN) vs. Maria Elena Camerin (ITA)
Michelle Larcher de Brito (POR) vs. Mathilde Johansson (FRA)

sábado, 29 de agosto de 2009

Será?

Coria se aventura como treinador. Alguém se habilita?
29/08/2009 às 10h45

Breno Menezes


Sem motivação para continuar a sofrer com seguidas desilusões no circuito profissional, Guillermo Coria resolveu parar definitivamente há alguns meses. Ele percebeu que não havia mais espaço para um tenista com seu estilo no tênis praticado hoje em dia. Habilidoso e com físico franzino, o argentino sucumbiu às contusões e à falta de motivação.

Jogador de raro talento, "El Mago" sempre pecou em um aspecto crucial para qualquer atleta de alto rendimento, especialmente em esportes individuais: a força mental. Nunca se duvidou da capacidade de seus golpes ou da maneira como fazia seus adversários "bailarem" em quadra. Mas na hora do aperto, Coria fracassava.

O fato é que o argentino agora vai se aventurar fora das quadras, no papel de treinador. A grande dúvida, no entanto, é saber como um tenista pode ser lapidado nas mãos de quem tanto padeceu com a falta de confiança e fraco equilíbrio emocional. Se Coria fosse mesmo um grande motivador, não teria se retirado com apenas 27 anos, com tanto caminho ainda por percorrer. Nesta idade, o tenista tende a atingir seu ápice.

A derrocada de Coria, iniciada com a perda inacreditável do título de Roland Garros em 2004, pelas mãos do compatriota Gastón Gaudio, culminou com seguidas lesões e frases desalentadoras. No Brasil Open da temporada passada, parecia um juvenil ao celebrar a primeira vitória em quase 18 meses, depois de bater o modesto Francesco Aldi, em espetáculo dantesco. Na sequência, perdeu para "Pippo" Volandri e depois só anotou mais uma vitória em ATP.

Oscar Coria, pai do jogador, veio a público e disse que gostaria de ver o rebento longe do profissionalismo, pois não aguentava mais acompanhar Guillermo sofrendo tanto e se queixando da sempre culpada "falta de sorte". O conceituado treinador Alberto Mancini foi outro que - de certa forma - antecipou a aposentadoria do tenista. Para todo mundo, o problema de Coria estava em sua cabeça e nada poderia ser feito quanto a isso.

Sem conseguir entrar em forma e perdendo uma estreia seguida da outra, o argentino se retirou. Permaneceu alguns meses fora dos holofotes e nesta semana ressurgiu no noticiário argentino, com semblante sorridente, surpreendendo ao declarar que será técnico de jovens talentos.

O diário Olé divulgou algumas declarações interessantes do ex-número 3. Sua primeira "cobaia" será Renzo Olivo, 17 anos e top 50 do ranking juvenil, e que enfrenta na próxima semana o US Open, sem a presença do novo treinador. "Não esperava começar a trabalhar com tão cedo com os garotos. Calhou de ter essa oportunidade com Renzo (Olivo), já que ele vive também em Rosário", disse o animado Coria.

Como se fosse provido de um "dom" especial para trabalhar a carreira de um novato, ele ainda sonha fazer sucesso em sua nova empreitada e deve investir em uma academia, ao lado do irmão Frederico. Por enquanto, curtindo a aposentadoria, Coria participa de clínicas por toda a Argentina, até se assentar definitivamente em sua nova profissão.

Vice-campeão de Roland Garros dono de nove títulos de ATP, Currículo para atrair qualquer juvenil sonhador. Ah, Coria nos dá mais um motivo negativo para questionar sua capacidade como técnico: não conte com ele para viajar e ter uma relação mais próxima. "Poder acompanhá-los é muito difícil no momento. Acabei de deixar o circuito e estou com o projeto da academia. No ano que vem, quem sabe, irei para a alguns Grand Slam". Alguém se habilita a ser aluno de um tutor tão dedicado? Basta perguntar a qualquer técnico de ponta.

Roddick faz Letterman experimentar a força de seu saque

Roddick faz Letterman experimentar a força de seu saque
28/08/2009 às 19h18



Nova York (EUA) - Andy Roddick, número 5 do mundo e maior esperança de título dos Estados Unidos no US Open, fez sucesso no programa Late Show With David Letterman nesta quinta-feira.

A participação do número 1 americano foi dividida em duas partes. Numa delas, a rua em frente ao Ed Sullivan Theater em Nova York foi fechada e virou uma quadra informal de tênis onde o apresentador encarou o desafio de tentar lidar com o potente saque do tenista. Roddick respeitou os cabelos brancos de Letterman e dosou a força. Mesmo assim, o apresentador pôde perceber como é duro devolver os serviços do recordista de velocidade de saque.

Depois, no estúdio, Roddick fala da vida de casado, da final épica em Wimbledon, contra Roger Federer, entre outros assuntos.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Alves não teme Hewitt e trabalha duro para tratar contusão

Alves não teme Hewitt e trabalha duro para tratar contusão
28/08/2009 às 13h42

Antonio Kurazumi
Especial para Tenisbrasil


Enfrentar o experiente e vencedor Lleyton Hewitt logo na primeira rodada do US Open não assusta o paulista Thiago Alves. Após duas semanas de treinamentos visando o Grand Slam norte-americano, a preocupação do brasileiro está voltada para um incômodo muscular que sentiu na sexta-feira passada, que, segundo ele, em nada afetará no seu rendimento nas quadras nova-iorquinas.

O australiano Hewitt, ex-número 1 do mundo, é "apenas" mais um fator de motivação para Alves lutar pelo seu resultado mais destacado em um evento deste porte.Em entrevista exclusiva ao Tenisbrasil, o jogador de 27 anos conta como fez sua preparação e projeta uma grande partida diante do adversário da estreia.

"Tive um problema nas costas que acabou atrapalhando um pouquinho nos últimos dias de preparação. Mas já estou melhor e me sentindo pronto pra jogar", contou o número 106 do ranking da ATP, que conseguiu vaga direta na chave principal porque ocupava o top 100 há seis semanas, no fechamento das inscrições. Em 2008, ele furou o qualifying com maestria e só parou na segunda rodada.

Alves ressalta sua última participação em Nova York, ano passado, para deixar claro que não entrará em quadra apenas como mero coadjuvante contra Hewitt. Em 2008, ele deu trabalho ao suíço Roger Federer na segunda rodada, mas perdeu em duros três sets, com parciais de 6/3, 7/5 e 6/4. "Com certeza será complicado vencê-lo, mas meu jogo cresce muito contra esses jogadores e acredito muito que farei uma grande apresentação", assegura o tenista, preparado "mentalmente e psicologicamente" para superar o oponente de Adelaide.

De fato, Lleyton Hewitt não se encontra no auge da carreira, especialmente por um problema que enfrentou no quadril, o qual o deixou de fora do campeonato em 2008. Até ganhou em Flushing Meadows, há oito anos, e entra no US Open na condição de cabeça 31. Ciente disso, Alves sabe que precisará suar muito para pregar uma surpresa no favorito. "Sei que vou ter que lutar demais porque ele é um grande guerreiro", aponta o jogador, que, há duas temporadas, também passou pelo primeiro confronto.

O paulista de Rio Preto não joga um duelo desde o challenger de Brasília, evento em que foi derrotado pelo compatriota Caio Zampieri logo na estreia. Antes, havia feito final em Campos do Jordão. Em Grand Slam na temporada, obteve relativo sucesso. Foi à segunda rodada em Wimbledon, mas caiu na primeira em Roland Garros. Em ambos, entrou como lucky-loser. Depois de atuar em Nova York, ele adiantou que, além da Copa Davis, vai para a Ásia jogar três qualis de ATP e mais três challengers, com premiação de US$ 100 mil.

O tenista de São José do Rio Preto precisa de resultados nestas competições, afinal defende uma boa quantidade de pontos. Ele admite isso, mas volta a demonstrar confiança para o restante do ano. "Estou jogando em um alto nível e por isso esses pontos não me preocupam. O que mais tenho de fazer é estar sempre evoluindo meu nível de tênis e isso estamos constantemente buscando nos treinamentos e jogos", salientou ele, pronto para tentar desbancar o experiente Hewitt.

Além de Alves, o gaúcho Marcos Daniel também tem presença confirmada na competição americana, com confronto agendado ante o argentino José Acasuso, ainda sem data definida. Ao contrário do compatriota, Daniel ainda busca a primeira vitória no Grand Slam. Ainda nesta sexta-feira, Júlio Silva, Ricardo Mello e Thomaz Bellucci jogam por um resultado positivo para avançarem à chave principal.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

forheand quadro a quadro Roger feder

Backhand (esquerda): uma ou duas mãos?

Grande parte dos e-mails que recebo é de leitores que procuram saber quais as vantagens e desvantagens em golpear o backhand (topspin/chapado) com uma e duas mãos. Poucos livros editados no Brasil tratam deste assunto tão importante e pouco discutido. Portanto, a seguir apresento um quadro que elaborei sobre as principais diferenças sobre estes 2 golpes:

Características Backhand
1 mão
Backhand
2 mãos
Firmeza ý þ
Ponto de contato com a bola ý þ
Angulação (cruzada curta) ý þ
Facilidade para o bate-pronto ý þ
Footwork (trabalho de pés) þ ý
Troca de grip para golpear com slice ý þ
Disguise (p/ drop shot) ý þ
Prevenção de lesões no cotovelo ý þ
Alcance þ ý
  • Firmeza – o backhand com duas mãos é um golpe mais seguro para o tenista iniciante, principalmente para os mais novos, que ainda não possuem força muscular adequada para golpear apenas com uma mão.
  • Ponto de Contato com a bola – para golpear o backhand com uma mão, o tenista precisa fazer o contato com a bola mais à frente do corpo, se comparado ao backhand com duas mãos. Portanto, em bolas rápidas, os tenistas adeptos do backhand com uma mão precisam ser mais rápidos para não atrasar o contato com a bola.
  • Angulação – quem utiliza o backhand com duas mãos tem mais facilidade de angular as bolas, pois contam com o punho não-dominante para auxiliar o punho dominante, o que não ocorre no backhand com uma mão.
  • Facilidade para o bate-pronto – para executar o bate-pronto, a mão não-dominante utilizada no backhand com duas mãos é muito importante para auxiliar na subida da raquete, empurrando-a para frente e para cima.
  • Footwork (trabalho de pés) – o tenista que utiliza o backhand com duas mãos tem que se movimentar mais, principalmente nas bolas curtas, pois o contato com a bola é feito mais próximo ao corpo.
  • Troca de grip para golpear com slice – normalmente o slice é golpeado com empunhadura "continental", coincidindo com a empunhadura da mão dominante durante a execução do backhand com duas mãos. Assim sendo, o tenista que golpeia o backhand com duas mãos não necessita trocar de grip para bater com efeito slice, tanto no forehand quanto no backhand.
  • Disguise – este é o nome dado à habilidade de esconder o golpe antes de sua execução, muito importante taticamente. Normalmente é utilizado para encurtar a bola. E a melhor empunhadura para realizar a bola curta (drop shot) é a "continental", ou seja, quem golpeia o backhand com duas mãos já está com a empunhadura adequada para encurtar a bola, não mostrando este golpe para o adversário através da troca de empunhadura.
  • Prevenção de lesões – ao golpear o backhand com duas mãos, o choque gerado pelo contato raquete-bola é distribuído entre os dois braços, diminuindo as chances de lesões, principalmente no cotovelo.
  • Alcance – o tenista que golpeia o backhand com uma mão tem maior chance de alcançar as bolas mais distantes, pois consegue uma maior extensão do cotovelo.

Observações:

  1. Apesar de a maioria dos itens acima apontarem mais vantagens para o backhand com duas mãos, é interessante que o tenista em dúvida experimente as duas opões, para então tomar sua decisão.
  2. As empunhaduras (vide figuras abaixo) mais utilizadas para o backhand são:
    • uma mão: "eastern de backhand – face 7"
    • duas mãos: "continental – face 2" (mão dominante) e "eastern de forehand – face 3" (mão não-dominante)
  3. Durante a execução do backhand com duas mãos, a mão não-dominante deve descrever a mesma trajetória da mão dominante no forehand. Isso confirma que para golpear o backhand com duas mãos, a mão não-dominante deve ser mais importante que a mão dominante, pois é ela que empurra a raquete para cima e para frente.

 

Estou à disposição para dúvidas e discusssões.

 



Prof. Ms. LUDGERO BRAGA NETO é tenista de primeira classe pela Federação Paulista de Tênis, Mestre em Educação Física pela USP, onde atualmente faz Doutorado em Biomecânica do Tênis e é professor da disciplina Tênis. Atualmente é também coordenador técnico da Academia Slice Tennis, onde é o treinador da tenista Jenifer Widjaja.

Contatos pelo fone (11) 9281-2177
E-mail: ludgero@usp.br

Diferenças entre os Saques: SLICE e KICK

Muitos alunos me perguntam qual a diferença entre os saques slice e kick, este último também conhecido como topspin ou american twist. Antes de responder, logo aviso que um bom tenista deve dominar os dois saques, além do chapado ou flat. Desta forma, seu arsenal tático será mais amplo.

A diferença mais visível entre os saques slice e kick está na velocidade: o saque kick possui mais efeito, portanto é mais lento, devido à maior resistência com o ar. Com esta informação, já podemos inferir que o saque slice é mais eficiente em quadras rápidas.

Em quadras mais lentas, como saibro e har-thru por exemplo, onde o atrito entre bola e o solo é maior, o saque kick torna-se interessante, pois perde pouca altura após o contato com o solo, dificultando a resposta do adversário. Além disso, o saque kick passa mais alto sobre a rede, como mostra a figura abaixo:

As setas brancas sobre as bolas correspondem ao sentido do giro da bola e as setas pretas correspondem à trajetória da raquete durante a execução do golpe.

 

Estou à disposição para dúvidas e discusssões.

 



Prof. Ms. LUDGERO BRAGA NETO é tenista de primeira classe pela Federação Paulista de Tênis, Mestre em Educação Física pela USP, onde atualmente faz Doutorado em Biomecânica do Tênis e é professor da disciplina Tênis. Atualmente é também coordenador técnico da Academia Slice Tennis, onde é o treinador da tenista Jenifer Widjaja.

Contatos pelo fone (11) 9281-2177
E-mail: ludgero@usp.br

Tenha dois tipos de forehand

 
Citação
Tenisbrasil
A execução perfeita de um forehand (o chamado golpe de direita) tem sido controversa, pois este é um golpe que vem sofrendo mudanças ao longo dos tempos. Um dos fatores responsáveis por estas alterações foi o aumento da velocidade da bola, devido à evolução dos equipamentos e do treinamento físico específico para tenistas, entre outros fatores.O posicionamento dos pés durante a preparação do forehand é fundamental para gerar potência, através do apoio, que aumenta o momento de inércia. Nos jogos competitivos de tênis, identificamos basicamente dois tipos de forehand, quanto ao posicionamento dos pés: "forehand square stance" e "forehand open stance". A escolha da técnica possui significativas mudanças na tática utilizada pelo do tenista.O "forehand square stance" consiste em uma fase de preparação onde o tenista volta-se lateralmente à rede, posicionando as pernas perpendicularmente à rede (veja FIGURA 1).
                                                                            figura 1
É um golpe mais clássico e que exige maior tempo de preparação. Vantagens desta técnica:Maior transferência do peso corporal para a bola; Maior equilíbrio durante a execução do golpe; Maior controle do golpe. Para o "forehand open stance", o tenista também se volta lateralmente à rede, porém posicionando as pernas paralelamente à rede (veja FIGURA 2).
                                                                               figura 2
Normalmente esse tipo de forehand é utilizado quando o tenista não tem tempo suficiente para posicionar o pé esquerdo (no caso dos destros) à frente. Durante muitos anos, este tipo de forehand foi considerado por especialistas como um golpe de técnica pobre, mas atualmente é bastante utilizado por jogadores de elite. Vantagens desta técnica
  • Melhor utilização da rotação do tronco para gerar potência;

  • Recuperação mais rápida para a próxima bola durante um rali (troca de bolas).
A principal fonte de potência da técnica de "forehand open stance" é a rotação do tronco, enquanto a principal fonte de potência da técnica de "forehand square stance" é transferência do peso concentrado no pé de trás para o pé da frente.


Observe na Figura 3 abaixo como é possível transferir o peso do corpo sobre a bola durante a técnica "forehand square stance". Esta transferência ocorre tanto para cima quanto para frente. Veja como o tenista cresce durante o golpe. Além disso, ele entra na quadra, forçando uma postura de ataque.

figura3
Bibliografia:

BAHAMONDE, R.E.; KNUDSON, D. Kinetics of the upper extremity in the open and square stance tennis forehand. Journal Sciences of Medicine Sports, v.6, n.1, p.88-101, 2003.

ELLIOTT, B.C.; MARSH, T.; OVERHEU, P.R. A biomechanical comparison of the multisegment and unit topspin forehand drives in tennis. International Journal of Sport Biomechanics, n.5, p.350-364, 1989b.

GROPPEL, J.L.; CONROY, B. The mechanics of the tennis forehand drive: suggestions for training the tennis player. National Strength & Conditioning Association, n.8, p.5-10, 1986.

KNUDSON, D.; BLACKWELL, J. Trunk muscle activation in open stance and square stance tennis forehands. International Journal of Sports Medicine, v.21, n.5, p.321-24, 2000.

KNUDSON, D.; BAHAMONDE, R. Trunk and racket kinematics at impact in the open and square stance tennis forehand. Biology of Sport, v.1, n.16, p.3-10, 1999.

Estou à disposição para dúvidas e discusssões.





Prof. Ms. LUDGERO BRAGA NETO é tenista de primeira classe pela Federação Paulista de Tênis, Mestre em Educação Física pela USP, onde atualmente faz Doutorado em Biomecânica do Tênis e é professor da disciplina Tênis. Atualmente é também coordenador técnico da Academia Slice Tennis, onde é o treinador da tenista Jenifer Widjaja.


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E-mail: ludgero@usp.br




Brasileiros no ranking de entrada - simples

Brasileiros no ranking de entrada - simples
Atualizado em 24 de agosto de 2009

Atual   Pontos Anterior Torneios

57


Daniel, Marcos


890


1


24


68


Bellucci, Thomaz


813


-1


25


106


Alves, Thiago


592


1


26


179


Hocevar, Ricardo


347


4


31


187


Mello, Ricardo


334


5


20


191


Souza, Joao


324


6


25


195


Silva, Julio


311


6


21


207


Ferreiro, Franco


278


1


18


236


Dutra Da Silva, Rogerio


239


-18


20


243


Demoliner, Marcelo


227


2


26


269


Kirche, Leonardo


198


-7


22


276


Zampieri, Caio


190


3


21


280


Silva, Daniel


188


1


20


328


Gomes, Eric


147


-25


28


333


Lopes, Tiago


145


15


32


396


Romboli, Fernando


113


-9


26


414


Bonatto, Alexandre


102


4


19


449


Ribeiro Neto, Eladio


92


-17


21


463


Saretta, Flavio


88


4


11


498


Santos, Nicolas


79


-2


28


535


Oliveira, Carlos


68


0


18


540


Guidolin, Rodrigo


67


3


21


543


Miele, Andre


66


5


23


563


Grilli, Rodrigo


62


3


17


583


Garcia, Rafael


58


-5


22


611


Camilo, Rafael


51


3


19


693


Cunha, Henrique


34


7


5


748


Pereira, Jose


28


-12


17


753


Siggia, Ricardo


28


3


25


775


Matos, Diego


26


1


25


823


Pinheiro, Andre


22


1


15


828


Ferraz, Danilo


22


0


18


952


Feitosa, Pedro


14


14


14


953


Costa, Charles


14


14


16


967


Semencato, Edesio


13


14


11


976


Junqueira De Andrade, Gustavo


13


-26


18


978


Wiesinger, Joao


13


14


25


988


Stabile, Andre


12


15


6


1,022


Turini, Thales


11


13


10


1,045


Manzini, Vitor


10


-37


7


1,084


Baran, Andre


9


10


9


1,089


Severino, Carlos Eduardo


9


103


10


1,166


Vidaller, Andre


7


14


7


1,180


Wanderley, Gabriel


7


14


12


1,210


Santana, Lucas


6


19


5


1,219


Leon, Dariel


6


13


6


1,225


Silveira, Renato


6


15


7


1,245


Neis, Fabricio


6


53


13


1,279


Ghem, Andre


5


-510


8


1,295


Engel, Lucas


4


8


1


1,300


Deneka, Luiz-Guilherme


4


10


2


1,326


Bustamante, Rodolfo


4


12


4


1,340


Requiao, Vitor


4


12


5


1,349


Pfister, Raphael Shikuma


4


11


6


1,382


Costa, Joao Victor


4


12


16


1,401


Gomes De Almeida, Thiago


3


13


4


1,401


Laranja, Augusto


3


13


4


1,415


Lopasso, Lucas


3


15


5


1,440


Arce, Mario


2


11


1


1,440


Silva, Hector


2


11


1


1,491


Clezar, Guilherme


2


11


2


1,491


Chaves, Francisco


2


11


2


1,491


Dischinger, Eduardo


2


11


2


1,543


Cury, Andre


2


16


3


1,543


Ries, Radames


2


16


3


1,585


Lauret, Andrew


2


13


4


1,585


Maynard, Victor


2


13


4


1,585


Volkmann, Bruno


2


13


4


1,676


Dias, Gabriel


2


7


9


1,680


Escobar, Idio


2


12


10


1,688


Petrone, Marcio


1


11


1


1,731


Schick, Bruno


1


13


2


1,731


Silva, Caio


1


13


2


1,774


Ribeiro Frattini, Felipe


1


6


3


1,806


Fernandes, Tiago


1


7


4


1,840


Castro, Ivan-Garcia


1


9


6


1,852


Assuncao, Jair


1


9


8

Ranking masculino de entrada - simples
Atualizado em 24 de agosto de 2009

Atual   Pontos Anterior Torneios

1


Federer, Roger (SUI)


12,040


0


17


2


Murray, Andy (GBR)


9,610


0


19


3


Nadal, Rafael (ESP)


9,025


0


17


4


Djokovic, Novak (SER)


7,660


0


22


5


Roddick, Andy (EUA)


5,720


0


22


6


Del Potro, Juan Martin (ARG)


5,325


0


23


7


Tsonga, Jo-Wilfried (FRA)


3,920


0


25


8


Davydenko, Nikolay (RUS)


3,655


0


23


9


Simon, Gilles (FRA)


3,410


0


28


10


Verdasco, Fernando (ESP)


3,015


0


22


11


Gonzalez, Fernando (CHI)


2,825


1


18


12


Soderling, Robin (SUE)


2,665


-1


25


13


Monfils, Gael (FRA)


2,475


0


20


14


Nalbandian, David (ARG)


2,375


0


20


15


Robredo, Tommy (ESP)


2,165


1


27


16


Stepanek, Radek (TCH)


2,000


1


24


17


Cilic, Marin (CRO)


1,985


-2


21


18


Berdych, Tomas (TCH)


1,945


0


28


19


Ferrer, David (ESP)


1,890


0


25


20


Wawrinka, Stanislas (SUI)


1,845


0


21


21


Haas, Tommy (ALE)


1,760


0


16


22


Blake, James (EUA)


1,520


2


20


23


Querrey, Sam (EUA)


1,520


3


28


24


Kohlschreiber, Philipp (ALE)


1,510


-1


26


25


Ferrero, Juan Carlos (ESP)


1,490


0


23


26


Fish, Mardy (EUA)


1,410


-4


24


27


Mathieu, Paul-Henri (FRA)


1,390


4


29


28


Karlovic, Ivo (CRO)


1,360


1


24


29


Hanescu, Victor (ROU)


1,346


-1


29


30


Andreev, Igor (RUS)


1,330


-3


30


31


Troicki, Viktor (SER)


1,320


-1


29


32


Hewitt, Lleyton (AUS)


1,285


10


17


33


Almagro, Nicolas (ESP)


1,285


0


23


34


Chardy, Jeremy (FRA)


1,267


1


29


35


Sela, Dudi (ISR)


1,244


-1


30


36


Tursunov, Dmitry (RUS)


1,230


-4


29


37


Lopez, Feliciano (ESP)


1,205


-1


24


38


Melzer, Jurgen (AUT)


1,160


-1


27


39


Petzschner, Philipp (ALE)


1,147


0


29


40


Beck, Andreas (ALE)


1,115


0


25


41


Monaco, Juan (ARG)


1,110


0


24


42


Kunitsyn, Igor (RUS)


1,098


1


31


43


Benneteau, Julien (FRA)


1,079


12


30


44


Santoro, Fabrice (FRA)


1,060


0


24


45


Becker, Benjamin (ALE)


1,054


2


24


46


Gasquet, Richard (FRA)


1,045


-8


21


47


Montanes, Albert (ESP)


991


1


27


48


Seppi, Andreas (ITA)


990


-3


29


49


Garcia-Lopez, Guillermo (ESP)


984


4


26


50


Ljubicic, Ivan (CRO)


976


4


24

 

Citação

Tenisbrasil

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Professor do Nepal quebra recorde com bolas de tênis

Professor do Nepal quebra recorde com bolas de tênis


26/08/2009 às 17h10


Kathmandu (Nepal) - O nepalês Rohit Timilsina, de 25 anos, não sossegou enquanto não estabeleceu um recorde oficial para o Guinnesss Book. A tão sonhada marca foi estabelecida ao conseguir segurar em apenas uma palma da mão 21 bolinhas de tênis de tamanho oficial.

Timilsina, um professor escolar e faixa preta de caratê sonha desde que estava na 8ª série em colocar seu novo no famoso livro de recordes. O sonho finalmente foi realizado depois de 10 anos de luta. "Apesar de começar a praticar há apenas três anos, sempre sonhei em fazer algo para quebrar um recorde", contou Timilsina ao site My Republica, em evento organizado para comemorar a marca. O recorde anterior era do francês Arnand Desch, que conseguiu segurar 19 bolas por 10 segundos.

Timilsina bateu o recorde em 14 de junho de 2008, no Satdobato Lawn Tennis Court, na presença de várias personalidades, entre elas Surya Bhushan, da federação local, e Sarad Lama, escrivão da Suprema Corte. Sua façanha foi reconhecida em janeiro deste ano. "Meu nome será publicado na edição do Guinness Book de 2010/2011", contou Timilsina. A cada edição, 100 milhões de cópias são publicadas em 40 idiomas.

O professor nepalês, entretanto, quer quebrar mais recordes. "Agora, vou trabalhar para estabelecer recordes com (bolas) de basquete, futebol, golfe e frutas", afirma. Para mostrar sua habilidade, ele manteve por 5 minutos uma bola de basquete girando sobre um dos dedos da mão.

fonte: site tenisbrasil.com.br

Velocidade máxima no ponto de contato

Após a preparação do golpe (backswing), podemos caracterizar três importantes fases para os golpes no tênis:

A.  Fase de aceleração da raquete
B.  Fase de contato com a bola
C.  Fase de desaceleração da raquete

A fase de aceleração (A) parte de uma velocidade zero (V0), e por isso exige intensas contrações dos músculos envolvidos no golpe. É nesta fase que o executante terá a chance de acelerar a raquete até o ponto de contato com a bola (B). Se a preparação for curta, menor será a possibilidade de acelerar a raquete até o ponto de contato. Se a preparação for muito ampla, apesar do executante ter mais chance de acelerar a raquete, a precisão será prejudicada. Portanto, antes de golpear uma bola, é preciso dosar muito bem esta relação potência/precisão.

Entre algumas variáveis que definem a potência imprimida à bola, sem dúvida uma das mais importantes é a velocidade instantânea (Vi) com que as cordas da raquete atingem a bola.

Com estas informações podemos concluir que para imprimirmos bastante potência à bola, o ideal seria acelerarmos o máximo possível a raquete desde o ponto A até o ponto B. Mas não é tão simples assim: estudos científicos mostram que os atletas de elite, em várias modalidades, não atingem seu alvo com a velocidade máxima. Ocorre uma desaceleração pré-impacto, que pode ser explicada como sendo um mecanismo de ajuste, buscando a precisão. Veja nos quadros a seguir as magnitudes destas reduções de velocidade pré-impacto:

  • SAQUE (TÊNIS)


Pico de Velocidade


Velocidade no Impacto


Redução


Ponta da Raquete


144 km/h


97 km/h


33%

  • CHUTE (FUTEBOL)


Pico de Velocidade


Velocidade no Impacto


Redução



112 km/h


90 km/h


20%

  • SOCO (BOXE)


Pico de Velocidade


Velocidade no Impacto


Redução


Mão


41 km/h


34 km/h


17%

A fase de desaceleração da raquete (C) também é muito importante, principalmente quanto à integridade física dos músculos e tendões do membro superior. Durante esta fase, ou seja, após o impacto com a bola, o executante deve desacelerar a raquete rapidamente em uma distância muito curta. Esta desaceleração, que é chamada de contração excêntrica , requer um gasto energético muito grande e se realizada freqüente e bruscamente pode lesionar os grupos musculares envolvidos. Um exemplo clássico deste tipo de lesão é o tennis elbow, muitas vezes causado pela brusca desaceleração do braço durante o golpe de esquerda (backhand ).

 

Estou à disposição para dúvidas e discusssões.

 



Prof. Ms. LUDGERO BRAGA NETO é tenista de primeira classe pela Federação Paulista de Tênis, Mestre em Educação Física pela USP, onde atualmente faz Doutorado em Biomecânica do Tênis e é professor da disciplina Tênis. Atualmente é também coordenador técnico da Academia Slice Tennis, onde é o treinador da tenista Jenifer Widjaja.

Contatos pelo fone (11) 9281-2177
E-mail: ludgero@usp.br

US Open sorteia chave nesta quinta




US Open sorteia chave nesta quinta e começa a responder dúvidas

Constante ao longo da temporada nos demais Grand Slam, a expectativa pelo sorteio da chave do US Open é grande. Parece consenso entre os analistas que a posição dos grandes nomes e o provável cruzamento entre eles, principalmente a partir das oitavas e quartas-de-final, poderá decidir muita coisa.

Para começo de conversa, o campeão e o vice do ano passado estarão obrigatoriamente em extremidades opostas, abrindo a possibilidade de vermos novamente Roger Federer e Andy Murray na final do dia 13 de setembro.

Me parece que qualquer um deles prefere ter Novak Djokovic como adversário de uma eventual semifinal do que Rafael Nadal, ainda que não se saiba exatamente qual é a condição física do espanhol. Vale lembrar que os dois têm retrospecto bem negativo contra Nadal. Então para que arriscar?

Outro detalhe importante nessa formação da chave é o queridinho da casa Andy Roddick, que joga talvez o tênis mais eficiente de sua carreira. Claro que é preciso respeitar o cabeça 6 Juan Martin del Potro, mas Roddick incomodaria muito mais qualquer um dos quatro cabeças. Federer, por exemplo, costuma passear contra o argentino, que por sua vez tem apenas uma vitória (e no saibro) em cinco jogos contra Murray.

Claro que ainda há pelo menos outros dois top 16 que seria ideal evitar no piso de média velocidade de Flushing Meadows: o malabarista Jo-Wilfried Tsonga e o peso-pesado Robin Soderling, que são sempre uma ameaça e seriam barreiras bem cedo, ainda nas oitavas-de-final.

Quem conseguir essa formação ideal de chave - fugir de Nadal na semi, Roddick nas quartas, Tsonga ou Soderling nas oitavas-, estará a meu ver com meio caminho andado.

No feminino, existem componentes aparentemente mais complexos, porque a belga Kim Clijsters estará solta na chave e a russa Maria Sharapova deve ser a cabeça 29, portanto um risco já na terceira rodada.

Sem falar que a lista de favoritas talvez seja mais extensa: Safina, Serena, Venus, Dementieva, Jankovic, Kuznetsova e até a decadente Ivanovic têm histórico suficiente para estar na final. E outras, como Azarenka, Stosur e Radwanska, são ótimas candidatas a surpresa.

Parece que, enfim, o torneio feminino não vai começar nas quartas-de-final como estamos tão acostumados.





por José Nilton Dalcim às 18h59

O TENIS É UM ESPORTE PARA TODOS

Pessoas de qualquer idade, sexo ou grau de deficiência física podem jogar tênis. Não importa o níveo de jogo que tenha, a partir do momento em que saibam sacar, trocar bolas e pontuar, poderão ter a classificação do seu nível de jogo, facilitando, assim, a encontrar parceiro do mesmo nível para jogar.

O tênis é bom para a saúde e para a condição física. A ITF realizou estudos que demonstraram que quando jogadores amadores de nível similar jogam tênis durante uma hora, correm em media 2,5km e mantém um ritmo cardíaco médio entre 140 e 170 batimentos por minuto. Não é de se surpreender que tênis seja o melhor esporte para ajudar as pessoas de todas as idades a se manterem sadias e em plena forma.

Os estudos demonstraram que jogar tênis regularmente.

1 Melhora a saúde e o bem estar geral

2 Melhora a condição física aeróbica, a flexibilidade e a agilidade

3Reduz o risco de doenças como osteoporose, doenças cardíacas e diabetes

4 Melhora a capacidade de tomar decisões e de resolver situações difíceis.