Prof. Dr. Ludgero Braga Neto
Esta fase, também conhecida como fase de Aceleração, é caracterizada por quatro importantes movimentos:
1) a “laçada”, movimento realizado pelo braço dominante, também conhecido como “back scratch” (coçar as costas);
2) rotação do tronco;
3) extensão dos joelhos, que impulsiona o corpo do tenista para cima e para frente, em direção à bola;
4) descida do braço não-dominante até a linha cintura, que estabiliza o corpo para a execução da rotação do tronco.
Estudando esta quarta fase do saque, começamos a entender a dificuldade dos tenistas iniciantes em sincronizar as diferentes alavancas envolvidas no saque. O movimento de “laçada” é para baixo, e o movimento de extensão dos joelhos é para cima. Repare isso no vídeo abaixo, durante o saque de Roger Federer:
Esta fase, também conhecida como fase de Aceleração, é caracterizada por quatro importantes movimentos:
1) a “laçada”, movimento realizado pelo braço dominante, também conhecido como “back scratch” (coçar as costas);
2) rotação do tronco;
3) extensão dos joelhos, que impulsiona o corpo do tenista para cima e para frente, em direção à bola;
4) descida do braço não-dominante até a linha cintura, que estabiliza o corpo para a execução da rotação do tronco.
A seguir, explicarei cada um dos quatro movimentos que compõem esta fase do saque:
”LAÇADA”
Este movimento tem a finalidade de ampliar a trajetória da cabeça da raquete e assim permitir que o tenista tenha maior distância para acelerar o movimento até o ponto de contato com a bola. Além da distância, o movimento de “laçada” exige uma perfeita sincronização temporal. A raquete não deve parar nas costas. Deve apenas passar pelas costas. Se a raquete parar nas costas, o movimento entrará em inércia, e o sacador deverá gastar muita energia para colocar o sistema em movimento novamente. Para ajustar o ritmo da “laçada”, existe um aparelho bem simples: um cabo de raquete acoplado à uma corda com uma bola presa na ponta. Veja no vídeo abaixo:
Quem me apresentou este aparelho foi o grande tenista e técnico Carlos Alberto Kirmayr. Quem não encontrar esta pequena invenção para comprar, pode adaptar: coloque uma bola de beisebol dentro de uma meia de futebol (comprida). Ou ainda, utilize uma toalha com um nó na ponta, com mostra a Figura abaixo:
Confira abaixo, alguns tenistas na fase de "laçada", caracterizada pela ponta da raquete apontando para baixo:
Talvez agora fique mais claro o motivo de fazermos um dos exercícios mais clássicos de alongamento:
Esta fase, também conhecida como fase de Aceleração, é caracterizada por quatro importantes movimentos:
1) a “laçada”, movimento realizado pelo braço dominante, também conhecido como “back scratch” (coçar as costas);
2) rotação do tronco;
3) extensão dos joelhos, que impulsiona o corpo do tenista para cima e para frente, em direção à bola;
4) descida do braço não-dominante até a linha cintura, que estabiliza o corpo para a execução da rotação do tronco.
Estudando esta quarta fase do saque, começamos a entender a dificuldade dos tenistas iniciantes em sincronizar as diferentes alavancas envolvidas no saque. O movimento de “laçada” é para baixo, e o movimento de extensão dos joelhos é para cima. Repare isso no vídeo abaixo, durante o saque de Roger Federer:
A seguir, explicarei cada um dos quatro movimentos que compõem esta fase do saque:
”LAÇADA”
Este movimento tem a finalidade de ampliar a trajetória da cabeça da raquete e assim permitir que o tenista tenha maior distância para acelerar o movimento até o ponto de contato com a bola. Além da distância, o movimento de “laçada” exige uma perfeita sincronização temporal. A raquete não deve parar nas costas. Deve apenas passar pelas costas. Se a raquete parar nas costas, o movimento entrará em inércia, e o sacador deverá gastar muita energia para colocar o sistema em movimento novamente. Para ajustar o ritmo da “laçada”, existe um aparelho bem simples: um cabo de raquete acoplado à uma corda com uma bola presa na ponta. Veja no vídeo abaixo:
Quem me apresentou este aparelho foi o grande tenista e técnico Carlos Alberto Kirmayr. Quem não encontrar esta pequena invenção para comprar, pode adaptar: coloque uma bola de beisebol dentro de uma meia de futebol (comprida). Ou ainda, utilize uma toalha com um nó na ponta, com mostra a Figura abaixo:
Confira abaixo, alguns tenistas na fase de "laçada", caracterizada pela ponta da raquete apontando para baixo:
Talvez agora fique mais claro o motivo de fazermos um dos exercícios mais clássicos de alongamento:
Este alongamento aumenta a flexibilidade do ombro, e assim o movimento de “laçada” será facilitado. Além do alongamento, é possível realizar exercícios específicos que estimulam esta importante alavanca do saque, como mostra o vídeo abaixo:
ROTAÇÃO DO TRONCO
Ao analisarmos um sacador de elite, percebemos que a rotação do tronco ocorre em 3 eixos anatômicos:
1) Rotação de baixo para cima – representa o movimento do ombro direito (no caso dos tenistas destros) de baixo para cima, como mostrado na seqüência de fotos abaixo:
Repare como nas cinco primeiras fotos o ombro direito (em vermelho) está posicionado abaixo do ombro esquerdo (em azul). Nas últimas duas fotos, o ombro direito passa a posicionar-se acima do ombro esquerdo. Por isso esta rotação é conhecida como “shoulder-over-shoulder”.
2) Rotação de trás para frente – representa o movimento do ombro direito (no caso dos tenistas destros) de fora para dentro da quadra, ou ainda, de trás para frente. Repare na seqüência de fotos abaixo, que a tenista inicia o saque com o ombro direito atrás da linha de base, e finaliza o saque com este ombro a frente da linha de base:
3) Rotação da direita para a esquerda (destros) – representa o movimento do ombro para o lado. Esta rotação é conhecida como “twist”.
Abaixo, vemos a representação das três rotações citadas
Em todos esses casos, a rotação do tronco tem como finalidade aumentar a velocidade da raquete até o contato com a bola, através do aumento do momento angular. Estudos mostram que entre as três rotações, a “shoulder-over-shoulder” é a que mais contribui para aumentar a velocidade da raquete, e consequentemente a potência do saque.
EXTENSÃO DOS JOELHOS
Este movimento é responsável por conduzir o corpo do tenista para cima e para frente, em direção à bola que foi lançada. Quanto mais poderosa esta extensão, maior será o alcance vertical e horizontal do tenista. O alcance vertical especificamente é muito importante, pois aumenta o ponto de contato entre a raquete e a bola. Quanto mais alto este ponto de contato, maior a chance de livrar a bola da rede. Veja isso na Figura abaixo:
Veja a seguir uma série de fotos que demonstram essa impulsão:
A descida do braço não-dominante até próximo à cintura é responsável por estabilizar o corpo do tenista, preparando-o para executar as rotações do tronco, principalmente a rotação "shoulder-over-shoulder". Confira abaixo alguns exemplos de tenistas realizando esta estabilização:
À disposição para dúvidas:
ludgerobraganeto@gmail.com